Independentistas
querem intervenção de Portugal, França, EUA e Grã-Bretanha para conseguir
libertação de activistas presos.
Dirigido
à Comunidade Internacional e “particularmente” aos presidentes dos Estados
Unidos, França, Portugal e primeiro-ministro da Grã-Bretanha, um comunicado
da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) pede a
“libertação incondicional dos activistas dos direitos humanos e todos os
prisioneiros políticos cabindenses”.
Entre
os detidos estão Arão Bula Tempo, Presidente da Ordem dos Advogados,
e José Marcos Mavungo, responsáveis pela organização de uma manifestação,
no início deste mês, contra a alegada má governação e abuso dos direitos
humanos em Cabinda.
A
direcção política e militar da FLEC/FLAC refere ainda a existência de 115
cabindenses desaparecidos desde 14 de Março de 2015, pedindo ao governo
angolano que esclareça o seu paradeiro.
Assinado
pelo porta-voz Jean Claude Nzita, o documento, escrito a partir de Paris, acusa
o governo de José Eduardo dos Santos diz violar os Direitos Humanos em Cabinda
com “execuções e detenções arbitrarias, violações, tratamentos cruéis e
degradantes da população”.
O
comunicado da FLEC termina com um novo apelo, desta feita à “juventude
cabindense” para que “permaneça vigilante, ultrapasse o medo e nunca
ceda a todas as tentativas de intimidação”.
Recorde-se
que os organizadores da manifestação de Cabinda prometeram uma nova marcha
para este sábado como forma de protestar contra a detenção dos activistas Arão
Tempo e Marcos Mavungo.
Rede Angola (ao)
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