Tsipras
em Bruxelas. O
cerco aperta-se. Os serviçais do grande capital na UE apertam o cerco à Grécia
que guarda em pasta dívida da Alemanha que lhe dava para cobrir a sua dívida pública.
Mas Merkel também frequentou a escola em que Passos Coelho
aprendeu a exigir e a condenar os caloteiros apesar de ser um deles. Eles sabem-na
toda, até aprenderam a olhar-se ao espelho e não verem no seu reflexo o nojo
que causam e por que causam esse nojo. Ao Passos já houve quem lhe dissesse no
Parlamento que metia nojo. E mete. Governo e presidente da República já cheiram
tão mal… É um fartum!
Lá
por isso não vomitemos o Expresso Curto tirado pelo jornal Expresso e servido
por Miguel Cadete, diretor-adjunto daquele jornal bilderbergiano, propriedade
de Impresa do tio Balsemão eminência parda.
Neste
Expresso Curto as abordagens são multidisciplinares. Por acaso não toca na
greve da Função Pública que está a decorrer (bem) no dia de hoje em Portugal. A seguir o
PG vai suprir essa lacuna e outras, dentro do possível. É que isto dá trabalho,
sabem. Só para chatear a publicidade ou outras formas de rendimento são
inexistentes. A grande carolice deste coletivo do PG é o que o alimenta. Até um
dia.
Tomem
lá o Expresso ainda quentinho. Tenham um dia bom. Não se cheguem junto dos Mete
Nojo se passarem por Belém e São Bento mas não deixem de saudar o tempo solarengo
e primaveril que também faz naquelas duas zonas de Lisboa. E olhem bem o rio
Tejo prateado se passarem pela marginal. Lisboa é linda!
Redação
PG
Bom
dia, este é o seu Expresso Curto
Miguel
Cadete, diretor-adjunto
Grécia
e Portugal: Natureza e Vida Selvagem
Bom
dia!
Ontem foi conhecida a notícia da morte de um lince, encontrado já cadáver, domingo, na região de Mértola. Era um dos exemplares libertados há menos de um mês naquela região, ao abrigo de um plano de proteção da espécie. O animal havia sido criado em cativeiro, na localidade de Silves, mas não resistiu ao embate com a vida lá fora. Sobreviveu à mãe natureza desde 25 de fevereiro. Menos de um mês, portanto.
Hoje, Alexis Tsipras irá encontrar-se com Jean Claude Juncker. A Grécia quer discutir a melhor forma “de utilizar os fundos europeus para combater a crise humanitária”. Mas na Europa fala-se em fazer “um ponto da situação”. Em Bruxelas, nada de novo senão manobras dilatórias: nunca se ouviu Tsipras (ou Varoufakis) prometer ganhar a confiança dos credores de maneira a regressar aos mercados. Nem sequer na implementação das medidas preconizadas no programa de resgate. Mas a troika, que já não é troika agora chama-se “Grupo de Bruxelas”, também não cortará as vazas. Mais 600 milhões para o programa de financiamento dos bancos gregos assim o demonstram. Mas, conseguirá a Grécia resistir ao embate com a vida lá fora?
Isto é, para lá da propaganda. A esse respeito, voltaram a ecoar os protestos quanto às indemnizações do tempo da II Guerra Mundial. Uma espécie de jogo Grécia - Alemanha do Eurogrupo mas com 70 anos de atraso. No Expresso Diário, Ricardo Costa sublinhou o pendor nacionalista do argumento grego, naturalmente anti-germânico, mas não se pode esquecer que essa pode ser a única forma de uma Grécia falida reclamar a bondade da unidade europeia. O certo é que a tensão regressou ao ponto de há semanas atrás, quando a saída da Grécia estava na ordem do dia. A quem aproveita a situação?
Dê lá para onde der, os gregos parecem divertir-se. Varoufakis superstar voltou a brilhar, desta vez numa produção fotográfica para a revista francesa “Paris Match”. Vinho branco e socialismo no seu apartamento ateniense: “eu desprezo o sistema do estrelato. É sempre o corolário de um défice democrático e de valores”, disse o ministro das Finanças grego. Há vida na Acrópole.
Em Portugal, adotando uma diretiva da União Europeia, foi ontem aprovado em Conselho de Ministros a possibilidade de ser constituída uma lista de agressores sexuais condenados na justiça. Apesar de não existir qualquer obrigatoriedade na sua construção, essa base de dados incluirá o nome completo, a morada, a data de nascimento, a filiação, a nacionalidade e os números de identificação civil, passaporte, contribuinte, segurança social e registo criminal da pessoa condenada. A proposta do Ministério Público recuou contudo na possibilidade de todos os pais de menores de 16 anos poderem consultar a listagem. Além das polícias, magistrados e Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGSP) os pais só poderão aceder aos dados depois de autorizados pela polícia e após comprovarem suspeitas concretas.
Os condenados por abusos sexuais a menores permanecerão, caso a pena seja inferior a um ano de prisão, durante cinco anos na lista. Caso a condenação seja superior a dez anos, esse período de tempo pode ir até vinte anos. A Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, já havia demonstrado o seu desagrado por esta legislação em entrevista ao Expresso: "Só admito a possibilidade de as polícias terem acesso à identificação, e em casos de especial gravidade ou de reincidência".
Ontem foi conhecida a notícia da morte de um lince, encontrado já cadáver, domingo, na região de Mértola. Era um dos exemplares libertados há menos de um mês naquela região, ao abrigo de um plano de proteção da espécie. O animal havia sido criado em cativeiro, na localidade de Silves, mas não resistiu ao embate com a vida lá fora. Sobreviveu à mãe natureza desde 25 de fevereiro. Menos de um mês, portanto.
Hoje, Alexis Tsipras irá encontrar-se com Jean Claude Juncker. A Grécia quer discutir a melhor forma “de utilizar os fundos europeus para combater a crise humanitária”. Mas na Europa fala-se em fazer “um ponto da situação”. Em Bruxelas, nada de novo senão manobras dilatórias: nunca se ouviu Tsipras (ou Varoufakis) prometer ganhar a confiança dos credores de maneira a regressar aos mercados. Nem sequer na implementação das medidas preconizadas no programa de resgate. Mas a troika, que já não é troika agora chama-se “Grupo de Bruxelas”, também não cortará as vazas. Mais 600 milhões para o programa de financiamento dos bancos gregos assim o demonstram. Mas, conseguirá a Grécia resistir ao embate com a vida lá fora?
Isto é, para lá da propaganda. A esse respeito, voltaram a ecoar os protestos quanto às indemnizações do tempo da II Guerra Mundial. Uma espécie de jogo Grécia - Alemanha do Eurogrupo mas com 70 anos de atraso. No Expresso Diário, Ricardo Costa sublinhou o pendor nacionalista do argumento grego, naturalmente anti-germânico, mas não se pode esquecer que essa pode ser a única forma de uma Grécia falida reclamar a bondade da unidade europeia. O certo é que a tensão regressou ao ponto de há semanas atrás, quando a saída da Grécia estava na ordem do dia. A quem aproveita a situação?
Dê lá para onde der, os gregos parecem divertir-se. Varoufakis superstar voltou a brilhar, desta vez numa produção fotográfica para a revista francesa “Paris Match”. Vinho branco e socialismo no seu apartamento ateniense: “eu desprezo o sistema do estrelato. É sempre o corolário de um défice democrático e de valores”, disse o ministro das Finanças grego. Há vida na Acrópole.
Em Portugal, adotando uma diretiva da União Europeia, foi ontem aprovado em Conselho de Ministros a possibilidade de ser constituída uma lista de agressores sexuais condenados na justiça. Apesar de não existir qualquer obrigatoriedade na sua construção, essa base de dados incluirá o nome completo, a morada, a data de nascimento, a filiação, a nacionalidade e os números de identificação civil, passaporte, contribuinte, segurança social e registo criminal da pessoa condenada. A proposta do Ministério Público recuou contudo na possibilidade de todos os pais de menores de 16 anos poderem consultar a listagem. Além das polícias, magistrados e Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGSP) os pais só poderão aceder aos dados depois de autorizados pela polícia e após comprovarem suspeitas concretas.
Os condenados por abusos sexuais a menores permanecerão, caso a pena seja inferior a um ano de prisão, durante cinco anos na lista. Caso a condenação seja superior a dez anos, esse período de tempo pode ir até vinte anos. A Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, já havia demonstrado o seu desagrado por esta legislação em entrevista ao Expresso: "Só admito a possibilidade de as polícias terem acesso à identificação, e em casos de especial gravidade ou de reincidência".
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NOTÍCIAS
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A nova administração da RTP irá anunciar hoje a sua equipa directores, depois de já terem sido destituídos dos seus cargos todos os anteriores. Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva apresentarão o novo organograma ao Conselho Geral Independente ainda esta manhã, bem como os nomes que irão dirigir as várias áreas. Porém, estes só terão de ser validados pela ERC. A direção de informação da RTP, depois de conhecidas várias recusas, ainda é o fruto mais apetecido.
A Fórmula 1 recomeça este fim de semana com o Grande Prémio d Austrália. Nas sessões de treinos já realizadas, Nico Rosberg foi o mais rápido, seguido do seu colega da Mercedes Lewis Hamilton e da estrela
A prestigiada editora alemã Taschen volta a ter representação
FRASES
“Eles dormem bem pois sabem que não copiaram ninguém” -Howard King, advogado de Pharrell Williams e Robin Thicke
“Cuidamos mais dos nossos smartphones do que de nós próprios”-Arianna Huffington
“Assumi-me como gay aos 11 anos…”, Sam Smith
O QUE EU ANDO A LER
Chegou às livrarias uma biografia de António Ferro que, assumindo pretender desmascarar o propagandista de Salazar não deixa de ser uma brilhante revisão da sua obra. Sobretudo por tornar tão nítida a importância de um na construção da imagem do outro. Como na melhor propaganda, aqui também há tese, antítese e síntese. Ainda que “António Ferro: O Inventor do Salazarismo” (Orlando Raimundo, 2015, 392 páginas, Dom Quixote) não seja generoso sobre a vida pessoal do biografado, apesar das inúmeras insinuações, torna claro que Salazar estaria provavelmente nos antípodas de Ferro. O fascismo de Ferro, inspirado
Amanhã já há semanário Expresso e na segunda-feira cá estará o Pedro Santos Guerreiro para servir mais um Expresso Curto, desta vez em bandeja de prata. Bom fim de semana!
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