O
primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse hoje que
reconhece a qualidade do ensino ministrado na Universidade Lusófona sediada na
capital do país.
O
líder do governo falava durante uma passagem pela instituição, em que referiu
que, "mesmo sem essa visita, já reconhecia a qualidade da
universidade".
No
início do ano, o governo da Guiné-Bissau mandou fechar escolas e cursos
superiores que disse não cumprirem com os critérios mínimos de funcionamento.
Na
Universidade Lusófona, criada numa parceria com a homónima portuguesa em 1999,
estavam em causa os cursos de Enfermagem, Direito e Engenharia Informática, que
a tutela decidiu suspender - mas que a instituição manteve em funcionamento.
Em
março, as duas partes assinaram um memorando de entendimento para normalizar a
situação.
"A
nossa avaliação enquanto Governo é completamente independente", referiu
hoje Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Executivo tem que
"exigir o cumprimento das normas, é a nossa responsabilidade".
De
qualquer maneira, garantiu que haverá sempre diálogo.
"Eu
penso que o que está a ficar evidente é que, independentemente da posição, nós
estamos a resolver problemas dialogando" e se assim não for "é porque
algo não funcionou bem em termos de informação".
Domingos
Simões Pereira referiu mesmo que "não vale a pena tomar posições
corporativistas. (...) Não há razão para braços de ferro".
Num
discurso perante dezenas de alunos em que recordou as suas próprias aulas de
informática na universidade, o primeiro-ministro apelou à aprendizagem contínua
ao longo da vida.
"Não
fiquem satisfeitos com aquilo que já sabem", concluiu.
LFO
// EL // LUSA
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