A
notícia é da Lusa mas já não é novidade que este projeto estava na forja. O título
é objetivo mas há outros com igual objetividade. Um deles colava como lapa no
que se segue da Lusa: “Fazem dos militares gato-sapato. Até quando?”
Militares
na floresta, militares nas escolas, militares a limpar sentinas nos ministérios,
na Assembleia da República e na Presidência da República… Já pouco falta. Até
quando a coluna vertebral vergada das Forças Armadas vai aguentar o pendor
antes de se erguer natural e magestáticamente?
Redação
PG
Os
militares das Forças Armadas na reserva vão fazer vigilância dentro das
escolas, essencialmente nos recreios, com missões como impedir agressões entre
elementos da comunidade escolar, explicou o Ministério da Educação e Ciência
(MEC).
O
Conselho de Ministros aprovou, na passada quinta-feira, alterações a um diploma
que permitem agora o recrutamento de elementos das Forças Armadas na reserva
para fazer vigilância nas zonas escolares.
Estes
militares deverão "assegurar as funções de vigilância relativas ao
ambiente do espaço escolar, com especial incidência nos recreios e junto das
imediações da vedação escolar", explicou à Lusa fonte do gabinete do MEC.
Os
militares na reserva vão fazer a segurança escolar no interior das escolas e
terão funções complementares ao trabalho que é atualmente desenvolvido pela
PSP, ou seja, "não se substituem ao do Programa Escola Segura, pelo
contrário vem complementá-lo".
Os
vigilantes serão colocados nos estabelecimentos escolares que, "devido à
sua localização, população, dimensão e problemáticas associadas, necessitem dos
mesmos para garantir a tranquilidade da comunidade escolar", acrescenta o
ministério.
As
principais missões serão a de zelar pelo cumprimento dos regulamentos das
escolas, "requerendo o auxílio de forças de segurança, sempre que for
justificado".
Sensibilizar
os alunos para a conservação e gestão dos equipamentos das escolas e
"impedir a prática de qualquer tipo de agressão, verbal ou física, entre
os membros da comunidade escolar" são outras das tarefas atribuídas.
O
MEC sublinha ainda que as escolas poderão contar com os militares para
"defender os direitos das crianças e jovens da escola onde prestam serviço,
protegendo-as de qualquer forma de abuso" e para detetar ilegalidades e
infrações às regras da escola.
"Fiscalizar
e informar do estado de conservação das infra -estruturas e equipamentos da
escola, sempre que verifique que o mesmo se encontra deteriorado, danificado ou
a funcionar defeituosamente" é outra das missões referidas pelo ministério.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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