MAPUTO,
29 JUL (AIM) Os cerca de 100
moçambicanos da província central de Tete, que desde o princípio do mês em
curso estão refugiados no vizinho Malawi, enfrentam uma crise humanitária
eminente, devido a falta de condições mínimas no regulado de Kasusa onde se
encontram.
Trata-se, na sua maioria, de homens, mulheres e crianças albergados naquele o regulado, do distrito do distrito malawiano de Mwanza, em consequência dos disparos desencadeados por homens da Renamo, maior partido da oposição no país, que destruíram casas e celeiros, bem como de outros meios de subsistência das populações.
Os concidadãos, provenientes do posto administrativo do Zóbwè, distrito de Moatize, vivem agora um autêntico drama humanitário, com a mesma roupa com que fugiram para o Malawi, sem alimentação e água potável, sem vestuário muito menos abrigo.
O drama humanitário, segundo a Rádio Moçambique (RM), emissora pública, é tal que alguns moçambicanos, incluindo crianças, passam a noite ao relento enquanto vão procurando meios para a construção de pequenas cabanas.
O representante do consulado de Moçambique em Blantyre, capital malawiana, Bernardo Lidimba, confirmou a presença de moçambicanos naquele país, e afirmou que a região onde se encontram para além de montanhosa é de acesso difícil e friorenta.
Segundo Lidimba, o Malawi está a enfrentar uma crise económica, por isso que não está em condições de oferecer apoio humanitário aos moçambicanos que se refugiam naquele país.
Devido à precariedade das condições no Malawi, as autoridades consulares consideram que o ideal seria que os moçambicanos tivessem procurado refúgio em zonas mais seguras em Moçambique, em vez de optarem pelo território malawiano, explicou Lidimba.
Niquissone Miquissene, citado pela RM, disse estar assustado com o sucedido, pois começaram por ouvir disparos e então fugiram para o mato. Mais tarde viram as suas casas e celeiros em chamas e então fugiram para o Malawi, com muito medo do que viram a acontecer.
Aliás, é na sequência disso que que as forças de segurança do Malawi estão a patrulhar a fronteira, para evitar que indivíduos armados idos de Moçambique possam entrar no seu território.
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, reconhece que foram os seus homens que aterrorizaram as populações residentes naquela província, alegando, responder a provocações das Forças de Defesa e Segurança.
(AIM) Fáusia Ricardo (FAR)/le
Trata-se, na sua maioria, de homens, mulheres e crianças albergados naquele o regulado, do distrito do distrito malawiano de Mwanza, em consequência dos disparos desencadeados por homens da Renamo, maior partido da oposição no país, que destruíram casas e celeiros, bem como de outros meios de subsistência das populações.
Os concidadãos, provenientes do posto administrativo do Zóbwè, distrito de Moatize, vivem agora um autêntico drama humanitário, com a mesma roupa com que fugiram para o Malawi, sem alimentação e água potável, sem vestuário muito menos abrigo.
O drama humanitário, segundo a Rádio Moçambique (RM), emissora pública, é tal que alguns moçambicanos, incluindo crianças, passam a noite ao relento enquanto vão procurando meios para a construção de pequenas cabanas.
O representante do consulado de Moçambique em Blantyre, capital malawiana, Bernardo Lidimba, confirmou a presença de moçambicanos naquele país, e afirmou que a região onde se encontram para além de montanhosa é de acesso difícil e friorenta.
Segundo Lidimba, o Malawi está a enfrentar uma crise económica, por isso que não está em condições de oferecer apoio humanitário aos moçambicanos que se refugiam naquele país.
Devido à precariedade das condições no Malawi, as autoridades consulares consideram que o ideal seria que os moçambicanos tivessem procurado refúgio em zonas mais seguras em Moçambique, em vez de optarem pelo território malawiano, explicou Lidimba.
Niquissone Miquissene, citado pela RM, disse estar assustado com o sucedido, pois começaram por ouvir disparos e então fugiram para o mato. Mais tarde viram as suas casas e celeiros em chamas e então fugiram para o Malawi, com muito medo do que viram a acontecer.
Aliás, é na sequência disso que que as forças de segurança do Malawi estão a patrulhar a fronteira, para evitar que indivíduos armados idos de Moçambique possam entrar no seu território.
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, reconhece que foram os seus homens que aterrorizaram as populações residentes naquela província, alegando, responder a provocações das Forças de Defesa e Segurança.
(AIM) Fáusia Ricardo (FAR)/le
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