O
Bloco de Esquerda "deve ser a voz da alternativa" no Parlamento,
defende a cabeça de lista do Bloco de Esquerda por Lisboa, Mariana Mortágua.
Depois
de o governo grego ter sido 'empurrado' para um terceiro resgate, apesar das
ideias defendidas pelo Syriza e da vitória do 'não' no referendo que inquiria a
vontade de celebrar um novo pacote de austeridade com os credores, Mariana
Mortágua sentiu-se injustiçada.
"A
Grécia deu uma lição de democracia à Europa e foi esmagada. Quem não acha isso
assustador?”, questionou a cabeça de lista do Bloco de Esquerda por Lisboa, em
entrevista ao Expresso.
O
Governo português, contudo, não teve o mesmo problema com os credores. Enquanto
os gregos tiveram uma "margem de manobra para a política interna
nula", Passos Coelho "não queria negociar. Está de acordo com a
imposição desta política europeia de austeridade".
Para
Mariana Mortágua, "se ainda temos algum controlo é porque há partidos que
não alinham nessa subserviência". Partidos como o Bloco de Esquerda que
fazem falta no parlamento para "denunciar, alertar e lembrar que a
alternativa pode existir, com 3%, 10% ou 20%".
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