Secretário-geral
da CGTP defende que portugueses querem acabar com a política de austeridade da
coligação. Cavaco Silva deve agir de acordo com essa vontade, diz.
Arménio
Carlos afirmou hoje, numa conferência de imprensa, que existem dados positivos
em relação à economia portuguesa, mas que isso não se está a refletir na vida
de todos os portugueses.
Prova
disso é o facto de haver crianças sem acesso a uma boa educação, trabalhadores
desempregados ou em situações precárias e idosos sem dinheiro para medicamentos
e a viver em condições desumanas.
Por
isso, garante que a CGTP vai continuar a trabalhar em defesa dos portugueses,
nomeadamente na revisão da legislação que está a bloquear a contratação e vai
continuar a combater a precaridade.
A
situação vivida, defendeu em declarações à RTP 3, é culpa das medidas de
austeridade impostas pela troika e pela coligação, motivo pelo qual o PSD e o
CDS estão agora “em pânico” pela possibilidade de não serem chamados para
formar governo e não poderem “continuar” com as suas políticas.
Acusando
o PSD de nunca ter conseguido entrar em “diálogo” com a CGTP e de só ter “imposto
as suas regras”, o sindicalista mostra-se satisfeito com a possibilidade de não
voltar a haver um Governo de direita, mas critica a forma de atuação do
presidente da República.
“Cavaco
em vez de assumir o papel de árbitro está a colocar-se do lado de uma das
equipas. E o que devia fazer era respeitar a vontade popular, que definiu que
não queria mais uma maioria PSD/CDS. E essa opinião tem de ser respeitada”,
disse, afirmando que Cavaco Silva tem de agir consoante a Constituição.
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