segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Portugal. JÁ EXISTE UM NOVO PRESIDENTE ELEITO MAS EM BELÉM AINDA HÁ PALHAÇO



É público: Cavaco, o ressabiado, o mesquinho, o vingativo, o vergonhoso político que, como mais nenhum, deixa a marca negativa e repelente em dois mandatos nas funções de PR. 

Principalmente no último mandato, que termina a 9 de Março próximo, Cavaco foi a lástima e a vergonha da República. Da comunicação social respigamos a introdução da informação acerca de mais um veto do já cadáver político que por mais uns dias se manterá em funções: “Presidente da República devolveu à Assembleia os diplomas que permitiam adoção por casais do mesmo sexo e que alteravam a lei da IVG”.

É evidente que a mesquinhez, birra, vingança, amuo ou como quiserem classificar, somente põe Cavaco em mais uma situação ridícula, em mais uma clara evidência de que o sujeito está a transbordar de não presta. Vetou mas vai ter de engolir o sapo, assim como rever as suas ridículas atitudes e discricionária mentalidade e práticas obtusas. O que se diz é que já existe um novo presidente eleito mas que em Belém ainda há palhaço. Diz-se, e bem. Confira em baixo.

Redação PG / MM

"Cavaco terá de promulgar os diplomas, quer queira, quer não"

“Cavaco acaba o mandato da pior maneira”, considera Catarina Martins, que não se dá por vencida.

Depois da reação do PS e PCP, foi pela voz de Catarina Martins que o Bloco de Esquerda reagiu ao veto do Presidente da República ao diploma que permitia a adoção por casais do mesmo sexo e às alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez.

“Garantimos a todos – famílias, crianças, mulheres – que as suas conquistas de dignidade não serão travadas. É este o compromisso do Bloco de Esquerda”, garantiu a líder do partido, em declarações esta tarde aos jornalistas.

A coordenadora do Bloco assegurou ainda que "existem condições para o Parlamento confirmar, com urgência, os diplomas que Cavaco Silva vetou, obrigando à sua promulgação”, dado que “são diplomas pelos quais se esperou tempo demais".

“Terá de promulgar os diplomas, quer queira, quer não”, vaticinou Catarina Martins, referindo-se a um chefe de Estado que, considera, “vai acabar o seu mandato da pior maneira, menorizado pela Assembleia da República e socialmente isolado por escolha própria”.

Goreti Pêra – Notícias ao Minuto

PS vai reconfirmar adoção por casais do mesmo sexo

O PS vai reconfirmar a aprovação no parlamento dos diplomas hoje vetados pelo Presidente da República que permitem a adoção por casais do mesmo sexo e revogam as alterações introduzidas à lei de interrupção voluntária da gravidez.

Esta posição foi transmitida à agência Lusa pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves, após o chefe de Estado ter decido devolver à Assembleia da República estes dois decretos aprovados no início da presente legislatura.

"Não podemos deixar de lamentar que o Presidente da República, na reta final do seu mandato, continue empenhado em criar obstáculos e não em resolver questões de direitos fundamentais. Estamos perante vetos que não são definitivos e, por certo, a Assembleia da República vai ultrapassá-los", avisou o dirigente socialista.

No que respeita ao veto aplicado ao decreto sobre a abertura à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, Pedro Delgado Alves considerou "inexplicável" o conjunto dos fundamentos invocados pelo chefe de Estado.

"Pelos vistos, passou ao lado de Cavaco Silva todo o debate que foi feito publicamente sobre esta questão. Por isso, ignora até as evidências científicas que justificam a evolução constante no diploma, já que ficou demonstrado que a solução proposta é a que melhor protege os direitos das crianças", alegou Pedro Delgado Alves.

O vice-presidente da bancada socialista considerou também "difícil de explicar" as reservas colocadas pelo Presidente da República sobre a adoção de casais do mesmo sexo, "acantonando-se em quatro ou cinco posições, quando há cada vez um maior consenso internacional contrário a esse tipo de convicções".

"Portugal está a caminhar no sentido certo em relação a esta matéria", reforçou.

Já no que respeita à decisão do chefe de Estado de travar a revogação das alterações introduzidas na anterior legislatura, num quadro de maioria PSD/CDS-PP, à lei da interrupção voluntária da gravidez, Pedro Delgado Alves defendeu que se está perante "diferenças políticas de fundo" face a Cavaco Silva.

"Fez uma leitura que uma clara maioria de portugueses já não partilha desde 2007 [com o último referendo sobre interrupção voluntária da gravidez] e que continua a não partilhar agora", acrescentou.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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