É
público: Cavaco, o ressabiado, o mesquinho, o vingativo, o vergonhoso político
que, como mais nenhum, deixa a marca negativa e repelente em dois mandatos nas
funções de PR.
Principalmente no último mandato, que termina a 9 de Março próximo,
Cavaco foi a lástima e a vergonha da República. Da comunicação social
respigamos a introdução da informação acerca de mais um veto do já cadáver político
que por mais uns dias se manterá em funções: “Presidente da República devolveu
à Assembleia os diplomas que permitiam adoção por casais do mesmo sexo e que
alteravam a lei da IVG”.
É
evidente que a mesquinhez, birra, vingança, amuo ou como quiserem classificar, somente põe Cavaco em mais uma situação ridícula, em mais uma clara evidência
de que o sujeito está a transbordar de não presta. Vetou mas vai ter de engolir
o sapo, assim como rever as suas ridículas atitudes e discricionária mentalidade e práticas obtusas. O que se diz é que já existe um novo presidente eleito mas que em Belém ainda há palhaço. Diz-se, e bem. Confira
em baixo.
Redação
PG / MM
"Cavaco
terá de promulgar os diplomas, quer queira, quer não"
“Cavaco
acaba o mandato da pior maneira”, considera Catarina Martins, que não se dá por
vencida.
Depois
da reação do PS e PCP, foi pela voz de Catarina Martins que o Bloco de Esquerda
reagiu ao veto do Presidente da República ao diploma que permitia a adoção por
casais do mesmo sexo e às alterações à lei da interrupção voluntária da
gravidez.
“Garantimos
a todos – famílias, crianças, mulheres – que as suas conquistas de dignidade
não serão travadas. É este o compromisso do Bloco de Esquerda”, garantiu a
líder do partido, em declarações esta tarde aos jornalistas.
A
coordenadora do Bloco assegurou ainda que "existem condições para o
Parlamento confirmar, com urgência, os diplomas que Cavaco Silva vetou,
obrigando à sua promulgação”, dado que “são diplomas pelos quais se esperou
tempo demais".
“Terá
de promulgar os diplomas, quer queira, quer não”, vaticinou Catarina Martins,
referindo-se a um chefe de Estado que, considera, “vai acabar o seu mandato da
pior maneira, menorizado pela Assembleia da República e socialmente isolado por
escolha própria”.
Goreti
Pêra – Notícias ao Minuto
PS
vai reconfirmar adoção por casais do mesmo sexo
O
PS vai reconfirmar a aprovação no parlamento dos diplomas hoje vetados pelo
Presidente da República que permitem a adoção por casais do mesmo sexo e
revogam as alterações introduzidas à lei de interrupção voluntária da gravidez.
Esta
posição foi transmitida à agência Lusa pelo vice-presidente da bancada
socialista Pedro Delgado Alves, após o chefe de Estado ter decido devolver à
Assembleia da República estes dois decretos aprovados no início da presente
legislatura.
"Não
podemos deixar de lamentar que o Presidente da República, na reta final do seu
mandato, continue empenhado em criar obstáculos e não em resolver questões de
direitos fundamentais. Estamos perante vetos que não são definitivos e, por
certo, a Assembleia da República vai ultrapassá-los", avisou o dirigente
socialista.
No
que respeita ao veto aplicado ao decreto sobre a abertura à adoção de crianças
por casais do mesmo sexo, Pedro Delgado Alves considerou
"inexplicável" o conjunto dos fundamentos invocados pelo chefe de
Estado.
"Pelos
vistos, passou ao lado de Cavaco Silva todo o debate que foi feito publicamente
sobre esta questão. Por isso, ignora até as evidências científicas que
justificam a evolução constante no diploma, já que ficou demonstrado que a
solução proposta é a que melhor protege os direitos das crianças", alegou
Pedro Delgado Alves.
O
vice-presidente da bancada socialista considerou também "difícil de
explicar" as reservas colocadas pelo Presidente da República sobre a
adoção de casais do mesmo sexo, "acantonando-se em quatro ou cinco
posições, quando há cada vez um maior consenso internacional contrário a esse
tipo de convicções".
"Portugal
está a caminhar no sentido certo em relação a esta matéria", reforçou.
Já
no que respeita à decisão do chefe de Estado de travar a revogação das
alterações introduzidas na anterior legislatura, num quadro de maioria
PSD/CDS-PP, à lei da interrupção voluntária da gravidez, Pedro Delgado Alves defendeu
que se está perante "diferenças políticas de fundo" face a Cavaco
Silva.
"Fez
uma leitura que uma clara maioria de portugueses já não partilha desde 2007
[com o último referendo sobre interrupção voluntária da gravidez] e que
continua a não partilhar agora", acrescentou.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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