Caso
britânico tem centrado atenções, mas não é o único na área de livre comércio e
circulação. Discussões da próxima semana serão decisivas para o futuro da União.
A
vaga de fundo que pede mudanças na abordagem da União Europeia à soberania dos
Estados-membros continua a crescer. O Reino Unido tem sido uma das vozes mais
críticas da política comum desde a criação da zona euro, mas com a
probabilidade cada vez maior de uma renegociação dos termos de adesão, vários
outros países preparam-se para avançar com pedidos semelhantes.
Caso
as conversas entre Londres e Bruxelas na próxima semana acabem com um acordo, a
Bloomberg garante que por toda a Europa a situação será vista com bons olhos e
poderá convencer outros governos a dar um passo em frente.
A
pressão dos separatistas da Catalunha coloca Espanha na linha da frente, mas as
dificuldades da banca italiana e a influência no Orçamento poderão ser
suficientes para convencer Matteo Renzi a avançar primeiro. A ambição
independentista da Dinamarca, Polónia e Hungria também está a centrar atenções,
mas há quem esteja a trabalhar para reforçar os poderes da União.
Além
dos gigantes Alemanha e França, também a Finlândia é vista como uma peça chave
na defesa de uma UE mais ‘musculada’, com maior poder de decisão política e
económica em cada país.
Bruno
Mourão com Elsa Pereira, em Notícias ao Minuto
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