Os
jornalistas angolanos consideram que a aprovação da nova proposta de lei de imprensa constitui um sinal vermelho para a estabilidade da classe e um atentado deliberado contra as conquistas já alcançadas.
O
novo diploma exige, por exemplo, um capital social mínimo de 35 milhões de
Kwanzas para a constituição de agências noticiosas e prevê punir com multas que
vão de 100 mil a 20 milhões de Kwanzas os jornalistas
"prevaricadores".
A
nova lei obriga também os órgãos públicos a passarem em directo as mensagens à
nação do presidente da república e não permite a transmissão das plenárias da
Assembleia Nacional.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o deputado do MPLA, João Pinto, o secretário-geral do sindicato dos jornalistas angolanos, Teixeira Cândido e o jornalista William Tonet.
Arão
Ndipa – Voz da América
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