É
quase sempre o mesmo neste Expresso do tio Balsemão; a arte de cavalgar a favor
do grande capital expressa-se no Expresso, assim como na maioria da média dos
grandes grupos. Atiram para a confusão, para o descalabro, assumem-se profetas
da desgraça… Porque isto está mau, e assim, assado, frito e cozido. São os
novos métodos jornalísticos que servem o grande capital e este
neoliberalismo-fascista demonstrado por Cavaco, por Passos e tantos outros do
CDS ao PS – porque no Rato também há lá desses que falsamente se dizem
socialistas. Só se for da socialistas da treta. É que nem sociais-democratas são.
E é disso que vos trazemos neste Expresso Curto e Curtido na direita mais
ressabiada com máscara de democrata.
Faz
tempo que não trazíamos ao PG um Expresso Curto. Nem o líamos. Está como é de
esperar. O veneno nos média de todo o mundo que quer mudar de paradigma e não
colaborar no aumento do enriquecimento dos malvados 1% é destilado também no
Expresso, como em tantos outros. Mas “a gente vai levando” – tal como diz a
canção – sem nada fazer, sem os boicotar. O rebanho luso não reage,
acarneirou-se aos milhões, e vai daí agarra-se às novelas e ao futebol, a
comerem pevides e ganharem tesão efémera quando sacodem as cascas do colo, das
calças e saias, ali res-vés aos genitais. E pronto, lá nos vimos… metidos neste
esquema pseudo-democrata em que os que nos têm roubado continuam a roubar-nos e
a enriquecer por via da inércia dos papalvos. Valha-nos que há uns quantos que
os topam lhes dão luta.
Neste
matinal Expresso Curto vem Almaraz, lá mais para o fundo da prosa. Pois.
Almaraz é nuclear, uma central espanhola que envenena parte de Espanha e também
Portugal. Central nuclear já caducada no prazo de validade do seu
funcionamento. Vá ler sobre o assunto e não se fique só pelo Expresso, vá a
outras e tire umas pelas outras nem que seja em diagonal. Diz-se (se não sabe)
que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos. Nem águas. Eis a prova em Almaraz. Tantos séculos
depois de a frase ter sido criada e tomar a forma de adágio.
Adeuzinho.
Faça tudo por ter um bom ano 2017. E para ser mesmo bom urge escorraçar estes
neoliberais-fascistas que nos andam a tramar. A luta continua.
Não esqueça: vale sempre a pena ler, pasquins e não pasquins.
MM
/ PG
Bom dia, este é o seu Expresso Curto
Miguel
Cadete - Expresso
O
ano vai mudar? Nós é que vamos ser obrigados a mudar!
Porque
amanhã muda o ano, o Expresso chega já hoje às bancas, um dia antes do
costume. É uma rica edição e na machete do Primeiro Caderno pode ler-se que é
o Orçamento de Estado que paga a descida da TSU das empresas preconizada
pelo Governo de acordo com a subida do salário mínimo para 557 euros. Um trabalho de Helena Pereira.
O executivo de António Costa estima esse custo em 40 milhões de euros mas a CGTP diz que pode chegar aos €120 milhões. Neste quadro, tanto o PCP como o Bloco de Esquerda recusam “subsidiar patrões”, agravando-se assim a tensão no tripé que sustenta o Governo, conhecido nalguns meios como “a geringonça”.
Na Revista, há quatro textos que se dedicam a identificar e analisar tendências capazes de mudar o mundo nos próximos dias, meses e anos. Ricardo Costa escreve sobre o que aí vem para o país e para o mundo. Este está, é verdade, um lugar cada vez mais perigoso se atentarmos que em 2017 teremos presidente Trump, mais terrorismo, o início do Brexit e a continuação dos movimentos de refugiados. A boa notícia, diz o diretor da SIC Notícias, é que Portugal enquanto país periférico não sofrerá tanto com estas conturbadas transformações exatamente por estar fora do centro. Mas o mundo está mesmo a mudar…
Daniel Oliveira descreve um admirável mundo novo sem emprego. Já ouviu falar de ‘uberização’? Esqueça, isto é só o princípio. Fenómenos como os carros sem condutor produzirão efeitos na economia e aumentarão o desemprego a uma velocidade substancialmente maior do que nas anteriores revoluções industriais. Bem-vindos aos dias em que uma licenciatura de nada valerá aos nossos filhos. E há solução para isto? Claro que sim: ganhar sem trabalhar ou trabalhar menos?
Razões para acreditar que não é só o ano que vai mudar. Nós também vamos ser obrigados a mudar.
Como já se tornou hábito, esta é a edição do Expresso em que se responde a nada mais nada menos do que 100 perguntas decisivas para o ano que aí vem nas mais variadas áreas: políticas, cultura, desporto, internacional ou economia, é neste jornal que se encontram as respostas às perguntas que tínhamos vergonha de fazer: os U2 vêm a Portugal em 2017? A geringonça aguenta-se?António Lobo Antunes vai finalmente ganhar o Prémio Nobel? Está tudo nesta edição.
O executivo de António Costa estima esse custo em 40 milhões de euros mas a CGTP diz que pode chegar aos €120 milhões. Neste quadro, tanto o PCP como o Bloco de Esquerda recusam “subsidiar patrões”, agravando-se assim a tensão no tripé que sustenta o Governo, conhecido nalguns meios como “a geringonça”.
Na Revista, há quatro textos que se dedicam a identificar e analisar tendências capazes de mudar o mundo nos próximos dias, meses e anos. Ricardo Costa escreve sobre o que aí vem para o país e para o mundo. Este está, é verdade, um lugar cada vez mais perigoso se atentarmos que em 2017 teremos presidente Trump, mais terrorismo, o início do Brexit e a continuação dos movimentos de refugiados. A boa notícia, diz o diretor da SIC Notícias, é que Portugal enquanto país periférico não sofrerá tanto com estas conturbadas transformações exatamente por estar fora do centro. Mas o mundo está mesmo a mudar…
Daniel Oliveira descreve um admirável mundo novo sem emprego. Já ouviu falar de ‘uberização’? Esqueça, isto é só o princípio. Fenómenos como os carros sem condutor produzirão efeitos na economia e aumentarão o desemprego a uma velocidade substancialmente maior do que nas anteriores revoluções industriais. Bem-vindos aos dias em que uma licenciatura de nada valerá aos nossos filhos. E há solução para isto? Claro que sim: ganhar sem trabalhar ou trabalhar menos?
Razões para acreditar que não é só o ano que vai mudar. Nós também vamos ser obrigados a mudar.
Como já se tornou hábito, esta é a edição do Expresso em que se responde a nada mais nada menos do que 100 perguntas decisivas para o ano que aí vem nas mais variadas áreas: políticas, cultura, desporto, internacional ou economia, é neste jornal que se encontram as respostas às perguntas que tínhamos vergonha de fazer: os U2 vêm a Portugal em 2017? A geringonça aguenta-se?António Lobo Antunes vai finalmente ganhar o Prémio Nobel? Está tudo nesta edição.
Mas
há mais no Expresso que hoje chegou às bancas: de acordo com uma proposta deste
Governo, vai ser possível mudar de sexo aos 16 anos sem autorização dos
pais. E Rui Rio só admite candidatar-se à liderança do PSD caso Passos
Coelho abandone.
Outra: Portugal decidiu aceder aos pedidos de extradição de Sabrina, a ex-agente da CIA que se mudou para Lisboa.
Pelo segundo ano consecutivo, o número de bebés nascidos em Portugal aumentou.
A Europa só recebe 6% dos refugiados de todo o mundo. E estes já são em número superior a 65 milhões.
Leia também as declarações dos instruendos do 127º curso dos Comandos, aquele que provocou duas mortes: “Beber de um cantil não autorizado salvou-me a vida” é apenas um dos muitos depoimentos dos instruendos prestados à Polícia Judiciária Militar após ter concluído a malfadada Prova Zero.
Tudo isto e muito mais na edição do Expresso que hoje chega às bancas, a última a custar €3,2. Para a semana, o preço de capa aumenta para €3,5 mas os nossos leitores terão uma renovada oferta além do jornalismo independente e de investigação a que já se habituaram. E uma aclamada biografia de Estaline, grátis, assinada pelo historiador Simon Sebag Montefiore e com prefácios de Paulo Portas e Francisco Louçã.
Outra: Portugal decidiu aceder aos pedidos de extradição de Sabrina, a ex-agente da CIA que se mudou para Lisboa.
Pelo segundo ano consecutivo, o número de bebés nascidos em Portugal aumentou.
A Europa só recebe 6% dos refugiados de todo o mundo. E estes já são em número superior a 65 milhões.
Leia também as declarações dos instruendos do 127º curso dos Comandos, aquele que provocou duas mortes: “Beber de um cantil não autorizado salvou-me a vida” é apenas um dos muitos depoimentos dos instruendos prestados à Polícia Judiciária Militar após ter concluído a malfadada Prova Zero.
Tudo isto e muito mais na edição do Expresso que hoje chega às bancas, a última a custar €3,2. Para a semana, o preço de capa aumenta para €3,5 mas os nossos leitores terão uma renovada oferta além do jornalismo independente e de investigação a que já se habituaram. E uma aclamada biografia de Estaline, grátis, assinada pelo historiador Simon Sebag Montefiore e com prefácios de Paulo Portas e Francisco Louçã.
OUTRAS
NOTÍCIAS
Portugal queixa-se de Espanha em Bruxelas. A queixa formal será apresentada junto da Comissão Europeia depois de Madrid ter autorizado a construção de armazéns de resíduos nucleares em Almaraz, a cem quilómetros da fronteira, sem consultar o Governo português. Este é o tema da manchete do “Público” de hoje que acrescenta não terem os espanhóis feito qualquer estudo de impacto ambiental, segundo o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, o que configura uma “ilegalidade”.
A queixa será apresentada nos próximos dias mas, independentemente dos seus resultados, a “confiança” entre os dois países já foi abalada. Decidirem sozinhos, diz o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, “é inaceitável”.
Gripe na passagem de ano. A Direção Geral de Saúde alerta para o risco de complicações provocadas pelo vírus H3N2. Os Centros de Saúde de todo o país vão estar abertos e em horário alargado durante este fim de semana, de acordo com a manchete do “Correio da Manhã”.
Fisco quer IMI de três anos pago em janeiro. “Muitos contribuintes perderam isenção por causa de avaliação geral do património mas nunca foram notificados”, pode ler-se na primeira página do “Jornal de Notícias”. As notas de cobrança para 60 mil proprietários, relativas a 2012, 2013 e 2014 já seguiram pelo correio mas o Fisco admite alargar o prazo de pagamento para lá dos primeiros 31 dias do ano. Pelo menos os relativos a 2013 e 2104.
Estados Unidos impõem sanções às Rússia devido aos ciberataques nas eleições. 35 elementos dos serviços russos, pertencentes à embaixada em Washington e ao consulado de Los Angeles, foram expulsos pela administração Obama foi anunciado ontem. Esta é a primeira medida de um conjunto de sanções pela alegada ingerência do Estado russo na eleição presidencial que se apresta a conduzir Donald Trump ao mais alto cargo dos Estados Unidos da América. Aos espiões foram dadas 72 horas para abandonar os EUA.
Moscovo considerou estas medidas “contraproducentes” e prometeu retaliar de forma “adequada”. Entre as duras sanções anunciadas contam-se ainda o encerramento dos escritórios dos serviços russos em Nova Iorque e Maryland. A administração Obama acusa do governo da Rússia de orquestrar ataques informáticos capazes de produzir danos na campanha eleitoral de Hillary Clinton e que, de acordo com a CIA, procuravam favorecer o seu rival, Donald Trump. O presidente eleito reagiu afirmando “estar na hora do nosso país passar a assuntos maiores e melhores”, diz no “El País” na primeira página da sua edição de hoje.
Chris Martin, vocalista dos Coldplay, surpreendeu os sem abrigo de um centro de acolhimento em Londres ao homenagear George Michael com uma interpretação de “Last Christmas”, além de outros temas da sua própria banda. A apresentação, que não foi anunciada nem acompanhada pela comunicação social, acontece depois de ter sido sublinhado o papel de filantropo de George Michael após a sua morte no dia de Natal. As contribuições do antigo cantor dos Wham! para inúmeros casos e causas, o seu ativismo político bem como a sua coleção de arte são examinados em pormenor numa edição extra da BLITZ já nas bancas e exclusivamente dedicada a George Michael.
FRASES
“Depois de ouvir palavras de incentivo de milhares de sócios decidi manter a intenção de me recandidatar”. Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, em “A Bola”
“Todos os melhores chefes do mundo têm mais do que um restaurante”. Rui Paula, dono da Casa de Chá Boa Nova, DOC e DOP, no jornal “i”
“Marine Le Pen vai vencer e a França vai sair do euro”. Claudio Borghi, economista, no “Público”
“O fenómeno da ‘uberização’ está a chegar às profissões jurídicas”. Manuel Lopes Rocha, jurista, no “Jornal de Negócios”
“Ter o rótulo de gaja boa era impensável”. Carolina Torres, apresentadora de TV, sobre a sua transferência da SIC para a TVI, no “Correio da Manhã”
O QUE ANDO A LER
Se puder tomar decisões nesta passagem de ano, escolha viajar. Se puder viajar, escolha Roma. E se optar pela capital de Itália, prefira as sugestões de Katie Parla, uma nova-iorquina que se mudou para as margens do Tibre e que sabe da poda.
Não escolha, nunca, os tradicionais livrinhos que prometem funcionar como guias turísticos. Não opte pelos restaurantes que servem apenas pizza. Não voe numa companhia bandeira pois os preços continuam caríssimos e, nesta altura do ano, há voos bastante em conta de Lisboa para Roma. Não reserve um hotel e prefira um apartamento num dos bairros não completamente gentrificados (apenas qb) como Trastevere.
Faça o download da app Parla’s Rome (custa uma ninharia e vale cada cêntimo). Se assim for, ao contrário do que sugerem centenas de blogues de foodies e muitos dos guias de inúmeros jornais e revistas, não comerá gato por lebre. Na dúvida entre as variadas e certeiras sugestões, vote pelo Roscioli (burrata e tudo o mais, incluindo os melhores vinhos) ou no Cesare ala Casaletto (comida verdadeiramente romana). Se encontrar pasta com ouriços do mar, atire-se de cabeça.
Não perca tempo nas filas imensas do Vaticano. E, sobretudo, não dê cotoveladas em ninguém quando entrar na Capela Sistina em habitual estado de overbooking.
Prefira seguir a rota dos Caravaggios, espalhados pelas igrejas. Se já bateu tudo, compre, vale a pena também, o livrinho que funciona realmente como guia que Parla escreveu para a National Geographic.
Não acredita em nada que lhe disserem sobre Roma. Acredite só e apenas no seu contrário.
Por hoje é tudo. Boas entradas. O Expresso está já nas bancas. Toda a informação é atualizada no online em permanência. Na segunda-feira regressa o Expresso Curto. 2017 pode não ser para meninos mas estamos (quase) lá. E isso é bom.
Portugal queixa-se de Espanha em Bruxelas. A queixa formal será apresentada junto da Comissão Europeia depois de Madrid ter autorizado a construção de armazéns de resíduos nucleares em Almaraz, a cem quilómetros da fronteira, sem consultar o Governo português. Este é o tema da manchete do “Público” de hoje que acrescenta não terem os espanhóis feito qualquer estudo de impacto ambiental, segundo o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, o que configura uma “ilegalidade”.
A queixa será apresentada nos próximos dias mas, independentemente dos seus resultados, a “confiança” entre os dois países já foi abalada. Decidirem sozinhos, diz o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, “é inaceitável”.
Gripe na passagem de ano. A Direção Geral de Saúde alerta para o risco de complicações provocadas pelo vírus H3N2. Os Centros de Saúde de todo o país vão estar abertos e em horário alargado durante este fim de semana, de acordo com a manchete do “Correio da Manhã”.
Fisco quer IMI de três anos pago em janeiro. “Muitos contribuintes perderam isenção por causa de avaliação geral do património mas nunca foram notificados”, pode ler-se na primeira página do “Jornal de Notícias”. As notas de cobrança para 60 mil proprietários, relativas a 2012, 2013 e 2014 já seguiram pelo correio mas o Fisco admite alargar o prazo de pagamento para lá dos primeiros 31 dias do ano. Pelo menos os relativos a 2013 e 2104.
Estados Unidos impõem sanções às Rússia devido aos ciberataques nas eleições. 35 elementos dos serviços russos, pertencentes à embaixada em Washington e ao consulado de Los Angeles, foram expulsos pela administração Obama foi anunciado ontem. Esta é a primeira medida de um conjunto de sanções pela alegada ingerência do Estado russo na eleição presidencial que se apresta a conduzir Donald Trump ao mais alto cargo dos Estados Unidos da América. Aos espiões foram dadas 72 horas para abandonar os EUA.
Moscovo considerou estas medidas “contraproducentes” e prometeu retaliar de forma “adequada”. Entre as duras sanções anunciadas contam-se ainda o encerramento dos escritórios dos serviços russos em Nova Iorque e Maryland. A administração Obama acusa do governo da Rússia de orquestrar ataques informáticos capazes de produzir danos na campanha eleitoral de Hillary Clinton e que, de acordo com a CIA, procuravam favorecer o seu rival, Donald Trump. O presidente eleito reagiu afirmando “estar na hora do nosso país passar a assuntos maiores e melhores”, diz no “El País” na primeira página da sua edição de hoje.
Chris Martin, vocalista dos Coldplay, surpreendeu os sem abrigo de um centro de acolhimento em Londres ao homenagear George Michael com uma interpretação de “Last Christmas”, além de outros temas da sua própria banda. A apresentação, que não foi anunciada nem acompanhada pela comunicação social, acontece depois de ter sido sublinhado o papel de filantropo de George Michael após a sua morte no dia de Natal. As contribuições do antigo cantor dos Wham! para inúmeros casos e causas, o seu ativismo político bem como a sua coleção de arte são examinados em pormenor numa edição extra da BLITZ já nas bancas e exclusivamente dedicada a George Michael.
FRASES
“Depois de ouvir palavras de incentivo de milhares de sócios decidi manter a intenção de me recandidatar”. Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, em “A Bola”
“Todos os melhores chefes do mundo têm mais do que um restaurante”. Rui Paula, dono da Casa de Chá Boa Nova, DOC e DOP, no jornal “i”
“Marine Le Pen vai vencer e a França vai sair do euro”. Claudio Borghi, economista, no “Público”
“O fenómeno da ‘uberização’ está a chegar às profissões jurídicas”. Manuel Lopes Rocha, jurista, no “Jornal de Negócios”
“Ter o rótulo de gaja boa era impensável”. Carolina Torres, apresentadora de TV, sobre a sua transferência da SIC para a TVI, no “Correio da Manhã”
O QUE ANDO A LER
Se puder tomar decisões nesta passagem de ano, escolha viajar. Se puder viajar, escolha Roma. E se optar pela capital de Itália, prefira as sugestões de Katie Parla, uma nova-iorquina que se mudou para as margens do Tibre e que sabe da poda.
Não escolha, nunca, os tradicionais livrinhos que prometem funcionar como guias turísticos. Não opte pelos restaurantes que servem apenas pizza. Não voe numa companhia bandeira pois os preços continuam caríssimos e, nesta altura do ano, há voos bastante em conta de Lisboa para Roma. Não reserve um hotel e prefira um apartamento num dos bairros não completamente gentrificados (apenas qb) como Trastevere.
Faça o download da app Parla’s Rome (custa uma ninharia e vale cada cêntimo). Se assim for, ao contrário do que sugerem centenas de blogues de foodies e muitos dos guias de inúmeros jornais e revistas, não comerá gato por lebre. Na dúvida entre as variadas e certeiras sugestões, vote pelo Roscioli (burrata e tudo o mais, incluindo os melhores vinhos) ou no Cesare ala Casaletto (comida verdadeiramente romana). Se encontrar pasta com ouriços do mar, atire-se de cabeça.
Não perca tempo nas filas imensas do Vaticano. E, sobretudo, não dê cotoveladas em ninguém quando entrar na Capela Sistina em habitual estado de overbooking.
Prefira seguir a rota dos Caravaggios, espalhados pelas igrejas. Se já bateu tudo, compre, vale a pena também, o livrinho que funciona realmente como guia que Parla escreveu para a National Geographic.
Não acredita em nada que lhe disserem sobre Roma. Acredite só e apenas no seu contrário.
Por hoje é tudo. Boas entradas. O Expresso está já nas bancas. Toda a informação é atualizada no online em permanência. Na segunda-feira regressa o Expresso Curto. 2017 pode não ser para meninos mas estamos (quase) lá. E isso é bom.
Sem comentários:
Enviar um comentário