TENTÁCULOS
DE JES MANTERÁ OSTENSIVAMENTE JOÃO LOURENÇO LONGE DO PODER REAL
Raul
Diniz, opinião
José
Eduardo dos Santos continua adormecido a tempo demais na zona obscura da sua
debilitada psiquê humana. Ao todo somam 37 longos torturantes anos inviáveis,
que acrescidos aos intolerantes 40 ininterruptos anos de poder totalitário do
MPLA, percebe-se o quanto esses anos de governação nociva transformaram a vida
dos angolanos numa infernal tortura incandescente.
JOSÉ
EDUARDO DOS SANTOS É UM POLVO COM TENTÁCULOS PODEROSOS, FORTES E LONGOS. ELE
NÃO SE COIBIRÁ EM USA-LOS SE NECESSÁRIO FOR, PARA OFUSCAR A IMAGEM JOÃO
LOURENÇO PARA ENFRAQUECÊ-LO, SOBRETUDO PARA MANTÊ-LO LONGE DA MAQUINA
PARTIDÁRIA E DO PODER EFETIVO.
A
quem caberá a responsabilidade da derrota eleitoral ou a responsabilidade da
fraude enunciada?
A
atual situação é outra, porque João Lourenço poderá não ser eleito, e então a
quem se assacará a responsabilidade da derrota, ou então caso se efetive a
fraude, a responsabilidade da mesma recairá sobre os ombros inocentes de João
Lourenço?
Alguém
imagina o João Lourenço presidente da republica com o MPLA nas mãos de JES? Essa possibilidade contradiz benesse generosa generosa dada a José Eduardo
aquando do seu empossamento como presidente da República e do MPLA.
É
um paradoxo entregar ao João Lourenço a presidência da república sem que ele
tenha na mão a maquina partidária que sustenta o governo. Fazer isso com
o próximo presidente da república é o mesmo que entregar-lhe um montão de coisa
nenhuma. Se o MPLA quer passar o testemunho de uma nova liderança nascente,
então que o faça com seriedade.
Pior
que tudo é ter no seu pé um ambicioso serviçal de JES, Bornito de Sousa. Apesar
de ambos serem provenientes do mesmo setor militar de comissários políticos das
FAPLA, os dois têm perfis e objetivos completamente diferenciados.
José
Eduardo dos Santos é um determinado agiota politico viciado pelo poder. Quero
dizer que ele é uma pessoa de astral e calibre baixo, e de todo asqueroso e sem
escrúpulos, ele e toda família são dotados de uma desconcertante índole
gananciosa.
O
pior inimigo da democracia é a total ausência das liberdades democráticas, como
as de ir e vir, de expressão e de manifestações públicas.
Essa
realidade é de facto a coluna vertical de qualquer democracia, na verdade é o
vetor que mantem o essencial equilibrado aceitável nas relações entre
governantes eleitos, e os eleitores governados. A inexistência desses vetores
relega o regime a situação execrável de um estado ditatorial uniforme.
Se
Angola vier a ter outro presidente que não seja JES, então a que se fazer
justiça a João Lourenço, e passar o partido para as suas mãos.
Como
militante de longa data do “M”, apelo para que se entregue o partido nas mãos
do candidato ao cargo de presidente da republica.
Também
deverá ser João Lourenço como cabeça de lista escolher o seu coadjuvante ao
cargo coadjuvante de vice-presidente da republica. Assim foi um direito do
ditador, agora não pode o partido agi de forma diferente com o João Lourenço.
Por outro lado não é viável e funcional para João Lourenço ter como
vice-presidente Bornito de Sousa! É claro que não, Bornito de Sousa não é e
jamais seria uma escolha de João Lourenço, trata-se de uma escolha impositiva
de JES.
Para
falar verdade, a curto médio e longo prazo o Bornito de Sousa será um
verdadeiro multiplicador de instabilidade para o provável candidato a
presidência na republica, caso o MPLA venha a ganhar fraudulentamente as
eleições em 2017. Duas avaliações desagradáveis se desenham no horizonte
politico nacional, e são passiveis de trazer plausíveis preocupações dignas de
desconfortante confiança.
Faz-se
necessário e urgente avaliar temporalmente o efeito causa dessa tragicomédia
assombrosa, que é a indicação de Bornito de Sousa ser imposto a João Lourenço
como candidato a vice-presidência da república. Em abono da verdade não faz
sentido nenhum a existência dele na chapa de João Lourenço á quem, aliás, se
deve o beneficio da dúvida.
Não
será verdadeira a afirmação que se faz sobre a candidatura de João Lourenço,
quando questionada por o mesmo não ter o partido em suas nas mãos?
Sabe-se
que as escolhas dos candidatos não foram escolhas espontâneas do MPLA, e sim
escolhas da lavra pessoal de José Eduardo dos Santos.
Aliás,
qualquer que seja a decisão da escolha, ela partirá sempre do dono de Angola e
presidente vitalício do MPLA. Certamente ninguém se surpreenderia se em dado
momento do nada o dono do MPLA, decida rasteirar os candidatos por si
indicados, retirar sem apelo nem agravo o hipotético apoio aos seus cabritinhos.
Ao
contrario do que dizem os dirigentes do MPLA, a militância não deseja continuar
como saco de pancada do tirano. Não é mais aceitável que o MPLA se mantenha
fielmente acorrentando aos pés de JES. O MPLA não pode continuar atrelado à
burrice de JES. A continuar como tudo está, vamos assistir o partido a perder
continuamente espaço no xadrez politico nacional.
Fingir
desconhecer o suplicio do povo é no mínimo desconfortante, sobretudo quando os
membros do MPLA não são dados nem achados nas escolhas dos seus candidatos a
membros da cúpula. A forma como são feitas as escolha dos candidatos tem um
elevado nível de desconfortável promiscuidade por inexistir existe cautela,
decência, e muito menos realismo nas escolhas dos candidatos.
Sabe-se
que JES nunca cumpre o que promete, mesmo que o prometido tenha sido feito
voluntariamente.
Vistas
as coisas por outro ângulo, percebe-se que o MPLA está sem rei e sem roque,
como sói dizer-se perdeu o chão. Na verdade o partido está com muito medo de
ser relegada para oposição. O MPLA tem que demarcar-se rapidamente de JES se
quiser desviar-se da hecatombe que se aproxima a toda velocidade sob as hostes
do partido. É tudo que o partido dos camaradas precisa fazer para escapar mais
facilmente das extravagantes insolências de comando do seu autoritário
presidente vitalício.
SUPREMO
APANHADO NA CONTRAMÃO DA LEI E DA CONSTITUIÇÃO
O
presidente da república desonrou o judiciário em insistir manter a filha como
PCA da Sonangol, pior foi assistir o tribunal supremo no tapete da injustiça
nocauteado violentamente nocauteado pelo pai presidente da filha presidente
nomeada.
JES
tudo fez para impor a sua vontade pessoal de mante a filha como presidente da
Sonangol sem se importar minimamente com a honorabilidade de quem deveria
administrar a aplicação da lei com independência. O persistente poderio
exercitado pelo tirano junto da corte suprema para manter a filha do tirano no
poder na Sonangol, foi de tal maneira leviana, e atroz, que alterou alógica
funcional da justiça, levando mesmo tribunal supremo a afastar-se do seu objeto
social e da sua natureza institucional original de fazer justiça com
independência total.
Uma
vez mais a violência politica do regime contra as instituições prevaleceu e
atingiu com gravidade severa o poder judicial. Lisura que eventualmente a
corte recursal deveria ter foi posta em causa. O dono de Angola e seus
satélites inviabilizaram o sistema judicial, que de si já é deveras debilitado.
Foi
de facto impensável ver-se o tribunal supremo acocorar-se vergonhosamente
submisso, diante do trono feudalizado de José Eduardo dos Santos.
Aliás,
a dimensão do sistema judicial é idêntica á pequenês dimensional da estatura de
José Eduardo dos Santos, que na verdade é a verdadeira face institucional do
regime despótico. Na verdade, JES e a justiça estão umbilicalmente ligadas, os
dois fazem jus do decrepito regime, pois, eles representam as duas faces da
mesma moeda.
O
modo como o chefe do feudo subjugou o TS foi um duro e violento golpe demolidor
a democracia pretende em Angola. Os angolanos desejam que em Angola prevaleça
um poder judicial forte e credível tanto, que seja neutro na aplicação da
justiça igual para todos.
Nenhum
angolano acreditava antes na justiça, porem, agora acreditam muito menos ainda.
Quem poderia crer num sistema judicial temerosamente frustrante e
prematuramente doente como o angolano? Que cidadão acreditaria em juízes
fabricados como brinquedos pela poderosa casa de segurança da presidência da
republica?
O
presidente vitalício da republicado fez questão em transformar a terra dos
angolanos num país do pai banana. Obrigar a corte suprema a abdicar do seu
instrumento principal institucional é crime contra a segurança do estado. Esse
presidente da republica do pai banana criou mecanismos para perseguir cidadãos
que querem vê-lo pelas costas, longe do poder e de preferencia na cadeia onde é
o seu lugar. O sistema de justiça angolano é indigerível a todos os níveis, o
mesmo fora criado baseado na imagem e experiências bolcheviques da antiga união
soviética.
O
judiciário hoje serve em primeiro lugar, para espionar e maliciosamente o
cidadão que procure justiça, em segundo lugar o judiciário está revestido de
armaduras especificas para espionar os demais poderes, que a priori deveriam
conviver independentes e pacificamente lado a lado com executivo.
Não
é assim que acontece, o executivo foram transformados no baluarte da ditadura,
desse modo os demais poderes estão obrigados a renderem-lhe obediência canina
incondicional.
Somente
assim se depreende o controle exercido pelo poder executivo ao poder
legislativo que não passa de uma marionete nas mãos do titular do poder
executivo. A ditadura porem não fica por aí, o judiciário não escapou imune a
esse indigesto controle. De igual modo, ás polícias, as forças armadas, e a
comunicação social do estado, foram feitos vassalos de sua excelência o ditador
decrépito.
Com
a estreita conivência do presidente do tribunal supremo, o tribunal do regime
simplesmente ignorou as vozes que clamam em uníssono, aludindo à saída imediata
da filha do ditador da presidência da Sonangol, A inexistência de vontade
politica da parte do tirano em dar ouvidos as vozes que a cada dia se
multiplicam mais e mais, aludindo à imediata demissão da Isabel dos Ovos
Santos, do cargo de PCA da Sonangol.
Porém
o, a resposta foi silencio cúmplice do Tribunal Supremo, que se colocou
ilegalmente do lado errado da barricada como fiel serviçal da pirâmide do poder
corrupto instituído.
A
independência do tribunal supremo foi posta em causa, assim sendo, fica desde
já provado a existência de um divisor de águas no centro do poder judicial. É
verdadeira a tese que afirma que em politica o poder é efêmero, igualmente o
poder do judiciário deve ser visto do mesmo modo, principalmente o tribunal recursal
como o TS e TC dos quais se exige independência dos seus julgadores.
Hoje
vemos o poder judicial gravitar em águas turvas, sem força para se impuser e
assim prosperar na aplicação igualitária da justiça para todos. Ao contrario da
vontade do soberano (sua excelência o povo), o judiciário foi domesticado, além
de tudo isso ainda sofre de disenteria intelectual desonesta e o que torna um
judiciário com atitude dissimulada com o índice da sua autoestima rebaixada a
zero.
A
justiça afastou-se v Essa anômala decisão do tribunal supremo só prova que
muito navega na contra mão da lei e da constituição, na forma de fazer justiça,
na prática aplica fielmente a injusta.
O
supremo tribunal falhou, e falhou feio em decidir-se pela inconstitucionalidade
de acobertar juridicamente a inviável nomeação pelo pai presidente da filha
presidente, Isabel dos Ovos Santos. Aqueles que ousaram desafiar abusivamente
insultando a inteligência dos angolanos não pense que a sociedade apoiou esse
desagradável presente vergonhoso. A justiça afastou-se velozmente do seu
objeto principal de levar a justiça aos injustiçados com honesta e fidelidade
institucional.
Hoje
existe em Angola uma justiça sem inspiração, improdutiva e inadequada para
servir uma sociedade que se quer democrática. A justiça está tonta cambaleante,
enfraquecida, destorcida ao extremo, e completamente desestruturada.
Ela
caminha a deriva, sem norte sem sul, desobstinada perdida na penumbra de um
oceano em trevas, buscando apenas pretensas benesses protetivas no centro do
lago enlameado do poder do executivo.
Além
é claro de midiatizar oportuníssima observância remunerações financeira,
somente alcançáveis em promíscuos conluios corruptíveis junto do regime.
É
verdade que todos aqueles que não se reveem na presidência de JES, têm razão
quando arrazoam desgostosos, com o destino diminuto do judiciário segue.
Essa
verdade tem iluminado até mesmo a mente dos ainda abstraídos, porem traz a lume
a ineficiente Independência do judiciário na aplicabilidade da lei.
Essa
é uma verdade incontornável, e, em abono da verdade ela fora efusivamente
revertida em escombros pelo poder executivo. Na verdade o judiciário mais se
parece a um vulcão erupção diametralmente crescente de autodestruição iminente,
caso não se freie o ditador de uma vez por todas. A maioria dos cidadãos,
que de certo modo se sentem depreciados e compulsivamente marginalizados pelo
sistema, negam-se em buscar justiça porque temem os malefícios da própria
justiça.
É
desconfortante assistir de perto o acentuado definhamento crescente do
judiciário, que nos dias que correm não inspira confiança nenhuma ao cidadão
por existir na sua gênese, um enorme déficit de credibilidade institucional.
Faz-se
necessário e urgente desobstruir a soberba dos que pretensiosamente aprisionam
a justiça, e criar em simultâneo novos paradigmas estruturais sólidos, que
fortaleçam os alicerces naturais das instituições do estado de modo a
proporcionar estímulos metamórficos, principalmente no judiciário, enquanto
instrumento poderoso de apoio social prevalecente em estados de direito
democrático.
O
cidadão não consegue entender a razão que circunda em torno da nomeação
vergonhosa no cargo de PCA da Sonangol de Isabel dos Ovos Santos, filha bandida
do ditador corrupto infame.
É
preciso que se faça mais luz em relação a esse caso, para que seja entendível
razão do demérito alinhamento do tribunal supremo nessa tramoia hollywoodiana
orquestrada pela casa de segurança da presidência da república.
A
sociedade não pode pagar o preço de mais miséria e mortes, também não pode ser
forçada a engolir mais sapos a vida toda. Afinal o que levou JES a nomear mais
um de seus rebentos (filhos) em cargos relevantes da economia e finanças do
país? Infelizmente para todo país, desta vez coube à empresa pública Sonangol
receber a benção de ter uma iluminada ladra pestilenta como PCA.
Afinal
o que se passa por debaixo dessa fantasmagórica nomeação? O que se esconde por
trás do cortinado?
É
preciso não esquecer que a Sonangol é a empresa da qual jorram os recursos que abastece
em mais 80% as receitas financeiras do orçamento geral do estado. Por isso a
verdade terá que ser aclarada por este presidente ditador, e/ ou pelo que se
seguirá após a saída desejável do bandido mor.
Quando
a politica se desloca do essencial legalmente admissível, e, aproxima-se em
demasia do polo de decisão de certas questões que tradicionalmente cabe ao
judiciário encontrarem os remédios “mecanismos” solucionáveis, sobretudo,
quando, o judiciário se afasta do seu papel para subjugar-se ao poder executivo,
aí, o judiciário se desnudo da sua natureza atirando o país para epicentro da
judicialização politica.
Não
pode haver na justiça dois pesos e duas medidas, e muito menos o judiciário
deve e/ou pôde amparar-se em diferenciações dicotômicas de um lado, e por outro
lado mendigar subsídios (leia-se favores) ao executivo. O judiciário deveria
ser taxativamente cego ao aplicar a justiça ao invés de esquivar-se e temer
desagradar o ditador.
O
país do pai banana cometeu crime de improbidade publica e de nepotismo ao
nomear indevidamente filha bilionária para PCA da Sonangol. Essa situação
anômala não se vai alterar em nada só porque o letárgico tribunal supremo
decidiu não contradizer a verdade constitucional, além de ignorar a vontade do
soberano.
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