É
um facto inegável que o Executivo angolano está permanentemente apostado na
melhoria das condições de vida das populações, materializando programas de
grande impacto económico e social, para que todos os cidadãos do país vivam com
dignidade.
Jornal de Angola, editorial
O
Estado tem elevadas responsabilidades na procura dos mecanismos de promoção do
bem-estar dos cidadãos. E é com satisfação que os angolanos vão acompanhando e
sentindo o impacto das grandes obras que o Executivo vai fazendo, por exemplo,
ao nível das infra-estruturas.
As infra-estruturas são a base para o desenvolvimento do país. Os nossos
governantes perceberam que é necessário que se construam muitas
infra-estruturas de elevada qualidade, para que possamos ter uma base que
proporcione o crescimento económico e o desenvolvimento. Mesmo países
desenvolvidos continuam a prestar atenção às infra-estruturas, como vias
rodoviárias e ferroviárias, que se encontram obsoletas. O esforço que se faz no
nosso país para a edificação ou reabilitação de infra-estruturas vai
seguramente produzir resultados positivos no futuro.
O Executivo traçou metas, na perspectiva de ao longo de vários anos se edificarem bases seguras para um desenvolvimento sustentável de Angola. É motivo de satisfação para os angolanos o facto de terem entrado em funcionamento esta semana três novas subestações eléctricas, como resultado de um investimento de cerca de cem milhões de dólares, para ampliar a oferta de energia a algumas localidades da capital do país.
Segundo o ministro de Energia e Águas, com estas estruturas, 145 mil famílias de Luanda passam a ter energia eléctrica 24 horas por dia, e espera que futuramente o número de beneficiários possa chegar aos 400 mil.
O governador provincial de Luanda, Higino Carneiro, disse que a cidade capital teve um grande presente no 441º aniversário da sua fundação, porque as novas subestações vão estabilizar o nível de electricidade na cidade. A criação das novas subestações eléctricas em Luanda são uma prova de que os governantes estão atentos aos problemas das populações e tudo fazem para os resolver. O processo de criação de qualidade de vida para todos está em marcha. As autoridades pretendem cumprir o seu dever de promover o bem-estar para todos os cidadãos, sem excepção.
Os investimentos públicos que têm sido realizados no domínio das infra-estruturas, desde a conquista da paz em 2002 são significativos, e é inegável que a vida de milhares de angolanos mudou, para melhor, depois do fim do conflito armado.
Angola tem muitos recursos naturais que devem ser potenciados, no sentido de poderem ser transformados em benefícios para as populações. Um dos nossos grandes recursos naturais é a água, para cuja gestão o Conselho de Ministros aprovou um plano destinado a aproveitar melhor os recursos hídricos do país.
Levar energia eléctrica a um número elevado de famílias e assegurar um melhor aproveitamento dos recursos hídricos constituem tarefas que contribuem para que sejam satisfeitas muitas necessidades colectivas. O Estado existe para promover o bem comum. Que os governantes continuem a trabalhar incansavelmente para que os cidadãos sintam os efeitos da sua actividade que deve estar constantemente dirigida à prossecução do interesse público.
Ainda temos muitos problemas por resolver, mas o importante é que eles vão sendo solucionados, na medida das nossas capacidades financeiras. É sempre conveniente que, perante muitos problemas, se estabeleçam prioridades, a fim de que os problemas mais importantes sejam resolvidos em primeiro lugar. E, ao que tudo indica, as prioridades foram bem definidas. As infra-estruturas estão a ser construídas, para que, por exemplo a actividade empresarial dê um salto, que permita que o país possa diversificar a sua economia e tenha menos desemprego. Que as infra-estruturas sirvam para dar suporte à actividade dos agentes económicos privados que devem “aquecer” a nossa economia, no sentido de se diminuir gradualmente a nossa excessiva dependência da economia petrolífera.
É tempo de os nossos empresários actuarem com agressividade com vista a terem uma actividade produtiva permanente e sem grandes sobressaltos. O que o país precisa é de empresários que queiram e saibam trabalhar em prol do crescimento económico do país. E temos no nosso país empresários que, com muito zelo e enfrentando dificuldades diversas, vão construindo unidades que estão a produzir bens e serviços.
Que se comece a valorizar o trabalho dos empresários nacionais, dando-lhes o apoio que merecem e que precisam. Há no nosso país um segmento de empresários que tem conhecimento e larga experiência ao nível da actividade produtiva, os quais podem ajudar o país a crescer. Que se aposte neles. É o país que ficará a ganhar. Que os financiamentos que os bancos comerciais concedem a agentes económicos privados sejam direccionados para empresários que dão de facto garantias de que vão fazer bom uso do capital que recebem a título de empréstimo.
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