Díli,
16 jan (Lusa) - O Presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, anunciou
hoje que as eleições presidenciais timorenses se realizam no próximo dia 20 de
março, permitindo a tomada de posse do novo chefe de Estado a 20 de maio.
"O
Presidente da República Taur Matan Ruak marcou as eleições para Presidente da
República para o dia 20 de março de 2017, depois de ouvir os partidos com
assento parlamentar e o Governo", refere um comunicado da Presidência
enviado à Lusa.
"O
Presidente da República espera que a campanha eleitoral e as eleições
presidenciais decorram de forma ordeira e pacífica, permitindo a escolha livre
e informada dos cidadãos", refere o custo comunicado.
O
facto de as eleições se realizarem a 20 de março permite, caso seja necessário,
a realização de uma segunda volta um mês depois, a 20 de abril e a tomada de
posse do novo chefe de Estado a 20 de maio.
Taur
Matan Ruak já confirmou, em entrevista à Lusa em 2015, que não se vai
recandidatar ao cargo.
Este
comunicado não se refere ainda à data das eleições legislativas que têm que
ocorrer também este ano e que previsivelmente deverão ser marcadas para o
inicio de julho.
Os
atos eleitorais deste ano serão os primeiros com votação de timorenses na
diáspora, nomeadamente em Portugal e na Austrália, e ocorrem depois das
eleições locais realizadas em outubro e novembro.
Até
ao momento já se apresentaram três candidaturas às eleições presidenciais,
sendo o favorito, para já, o atual presidente da Fretilin, Francisco Guterres
(Lu-Olo), no que será a sua terceira candidatura ao cargo.
Já
confirmadas estão também as candidaturas de António Maher Lopes (Fatuk Mutin),
apoiado pelo Partido Socialista de Timor (PST), e José Neves,
ex-vice-comissário da Comissão Anticorrupção (CAC), que se apresenta como
independente.
Igualmente
na terceira candidatura poderá estar José Ramos-Horta, que foi chefe de Estado
entre 2007 e 2012 (estava no cargo quando foi baleado a tiro num atentado que
quase lhe tirou a vida) e que até ao momento não confirmou se aceita ou não o
que diz serem os apelos de vários setores da sociedade timorense.
ASP//ISG
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