Há
uns quantos (demasiados) senhores que fazem parte do “sistema” dúbio e
escancaradamente hipócrita e mafioso a que chamam democracia, justiça, transparência
e etc.
O JN aborda hoje um assunto desse tipo mas para o conhecermos
minimamente temos de ter acesso ao artigo… E esse acesso tem de ser pago por
estar na edição impressa. Ou seja: há “coisas estranhas”, evidentes
irregularidades, mas para os lesados – que são os portugueses pagantes de
impostos e de tuti-quanto – conhecer os meandros dos cambalachos só pagando o
jornal ou o e-paper. À cabeça é assim.
Talvez que o JN ou outro da comunicação social depois
esparrame tudo com o acesso publico gratuito na net (que também é paga por cada
um de nós). Para já é exclusivo para a “edição impressa”. É evidente que o JN,
como outros, tem de fazer pela vida para pagar aos jornalistas e aos que tem lá
mas que só falam com os jornalistas e nem qualidades têm para serem
jornaleiros. Mas essa é outra conversa que para aqui seria inusitada abordar.
O
senhor Júdice, homem do sistema, homem muito honesto desta nossa praça, aceitou
ser árbitro - quase que diria - em causa própria… Pois.
Vamos
lá à história, ao conto da carochina bonita e formosinha, depois aparece o João
Ratão e cai no caldeirão. O tal caldeirão onde são cozinhados estes
tarantantans do costume e do sistema dito justo, transparente, democrático. E
viva a máfia florida, colorida de azul, de laranja, de cor-de-rosa! Aquilo a que chamam o "arco da governação". E eles governam-se. Pois.
MM
/ PG
Processos
com milhões do Estado tratados em segredo
Empresa
pública escolhe José Miguel Júdice para árbitro de processo sabendo que ele
estivera ligado a empresa que exige indemnização de 148 milhões.
Em
agosto de 2015, José Miguel Júdice foi nomeado árbitro de um processo arbitral
pela empresa pública Consest, do grupo Parpública, apesar de ter representado,
em momento anterior e enquanto advogado, os interesses privados da Temple, a
outra parte do litígio. O julgamento está em curso, com a empresa privada, de
Vasco Pereira Coutinho, a reclamar 148 milhões de euros. Argumenta que deve ser
indemnizada pela Consest, porque esta pôs fim a um contrato de consórcio de
2003, que visava um megaprojeto imobiliário na freguesia da Falagueira,
Amadora, que nunca passaria da fase de estudos e projetos (pagos com dinheiro
público).
Nelson
Morais – Jornal de Notícias - Foto: Reinaldo
Rodrigues/Global Imagens
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