Mário
Motta, Lisboa
Referindo-se
ao Novo Banco português podemos ouvir e ler na TSF quem sabe da poda em
economia e finanças assim como do sistema bancário. "Não é assim que se vende um banco". Quem o disse fê-lo expressamente naquela rádio que mudou
a rádio em Portugal - é importante não esquecer, assim como é importante fazer
o reparo de que a “fera do éter” e do jornalismo está amansada após passar a
ser da Global Media Group, como outras e outros.
Segundo
a TSF a afirmação pertence ao “vice-reitor da Universidade da Madeira e
especialista em Finanças, Ricardo Cabral, critica na TSF a decisão do Banco de
Portugal que escolheu a Lone Star para a compra do Novo Banco.”
O
“desbocado” vice-reitor malha no Banco de Portugal e no escolhido vendedor (ao
desbarato) de algumas empresas estratégicas dos portugueses (públicas), Sérgio
Monteiro que teve a preferência do governo anterior, do malfadado Passos Coelho
e Cª, e de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal. Mas também malha no
ministro das Finanças, Centeno.
Na
verdade não deixa de ser curioso, ou “curioso”, que o Banco de Portugal torne público
que prefere a arrasa tudo e todos Lone Star norte-americana. É caso para perguntar
– rememorando o passado recente – quem está a concorrer para também ingressar
na Goldman Sachs ou similares como Durão Barroso? Ou não será nada disso? É que
aqueles que a atual estirpe maligna de políticos, gestores, economistas e afins
puseram o país tão pobre, tão pobre que agora é legítimo os empobrecidos
desconfiem.
É
certo que após dois anos e meio de existência do Novo Banco, fruto das
trapassas do Espírito Santo, ainda se continua a serrar presunto e parece que a
avançar a perna e o pé para a dança da “negociata” e do tango “dá cá o meu”. Mas
quem? O ministro Centeno certamente que não. Quem resta?
Também
é certo que a procissão dos imbróglios antigos a que chamam Novo Banco, algo tão
janado, ainda vai no adro, mas o certo e contado com precisão é que são mais que
muitos os portugueses fiáveis e sábios a sugerir e defender a nacionalização do dito esgoto
bancário para que os contribuintes não continuem a encher o ânus aos gulosos e
a ficarem a ver navios. Dando ainda mais razão ao dito “pagas e não bufas”. Que já
há muito é lema dos banqueiros e seus lambe-botas da política e de outras
negociatas.
Terminando
com uma saudação: Olá governador Carlos Costa! Olá vendedor encartado Sérgio
Monteiro!
Árbitros, para que vos queremos, e ao futebol dos milhões?
Não
é costume desta “casa” – o PG - enredar-se no futebol ou nos agentes da
arbitragem porque por lá correm muitos milhões a mais e o nevoeiro é imenso e
eterno, mas hoje cá vai o que foi tema do dia: a arbitragem.
Na
TSF um título (que até deu azo a antena aberta da respetiva rádio no programa
de Manuel Acácio) no Fórum TSF): As polémicas da arbitragem.
Eles empurram de uns para os outros: Benfica, Porto, Sporting, e etc. Pois.
Daquele futebol dos milhões e milhões melhor será não falar. Melhor será a
justiça, finanças e polícias assentarem arraiais naqueles meandros da envolvência
futebolística profissional dos “maiores e assim-assim” e depois espremerem tudo
muito bem. Vão ver que vai deitar muito sumo deteriorado. Provavelmente dará
para encher uma piscina olímpica. Pois.
* Uma
nota de alerta acerca de um outro e gigantesco “mamão”: Cavaco publicou mais um
livro de tristes memórias que devem ter sido retocadas q.b.. Não comprem o
livro. Cavaco já mamou demasiado nas carteiras dos portugueses. Tem saído
extremamente oneroso a Portugal.
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