Mário
Motta, Lisboa
Comecemos
preocupados. Ao que parece a espécie humana está condenada à extinção nos países
ditos desenvolvidos… E os cientistas estão preocupados, como pode ver e ouvir
na TSF: “A contagem de espermatozóides mostra um declínio de mais de 50% em
menos de 40 anos. É uma diminuição perigosa afirmam os especialistas e não
mostra sinais de abrandamento.”
Foi
salientado que a preocupação é mais – ou totalmente – do mundo dito “desenvolvido”
porque assim é o resultado das investigações cientificas. Ora veja se bate
certo: “A equipa internacional de investigadores fez uma análise a mais de 180
estudos publicados ao longo de 38 anos, que incidem na contagem de
espermatozóides em homens nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Nova Zelândia.”
Pois é.
Se
quer saber mais vá direto ao título, na TSF: Homens
têm cada vez menos espermatozóides. Boa leitura. Preocupe-se. Estamos
em vias de extinção.
Também em vias de implosão e expectável extinção está o PPD/PSD em Portugal. Passou de partido político com assento na
Assembleia da República e nos poderes do Estado para um circo inaudito que retira a já abalada dignidade ao Parlamento.
Bem que por vezes no Facebook víamos classificarem Cavaco e Passos Coelho de palhaços. E isso nada tinha de positivo nem de ilustre – como são os verdadeiros profissionais de palhaço. Era, e é, mesmo para arrasar, para simbolizar por palavras e figurativamente os péssimos atores desse tal circo em que o PSD foi transformado.
Bem que por vezes no Facebook víamos classificarem Cavaco e Passos Coelho de palhaços. E isso nada tinha de positivo nem de ilustre – como são os verdadeiros profissionais de palhaço. Era, e é, mesmo para arrasar, para simbolizar por palavras e figurativamente os péssimos atores desse tal circo em que o PSD foi transformado.
De Passos Coelho já sabemos das imensas e tristes palhaçadas que vimos quando foi um mentiroso compulsivo (ainda é) no cargo de primeiro-ministro. Atualmente temos do sujeito a apresentação dos mais escabrosos e ridículos quadros e sketches que em nada o dignificam enquanto deputado e, principalmente, chefe-dirigente do PPD/PSD. Agora com os fogos é que ele não pára de pretender representar e pintar a manta tão ridiculamente, tão porcamente, que já aparecem os que o alcunham de Mete Nojo. Muito pior que palhaço.
O
pior é que aquela postura comportamental está a demonstrar ser contagiosa. Isso
mesmo foi o que Carlos Abreu Amorim demonstrou. Sempre servil ao chefe. Outras figuras gradas
daquele circulo laranja mostram sintomas preocupantes da mesma “doença”.
Tudo
isto a propósito dos aproveitamentos políticos que Passos e o seu alaranjado e
deteriorado PSD tem tomado como prática diária acerca dos fogos. Incidindo maioritariamente
sobre o trágico incêndio de Pedrógão Grande. Assim, sem escrúpulos, sem um
pingo de decência. Por isso, ainda foi ontem, depois da revelação da PGR - que
comprovou a boa-fé com que o governo vigente se comportou - que seres humanos de
bem admitiram que Passos e o PSD metiam a viola no saco e se calariam com as
sujeiras acerca de inculpações ao governo de Costa, que nada têm que ver com mau
governo mas sim com a mixórdia que foi sendo acumulada do passado por todos os
governos que em décadas não acertaram uma na ordenação do território, no
combate aos fogos, etc. E nessas décadas passadas o PSD também se farto de ser
governo. Assim como o CDS. O tal famigerado vicioso e incompetente "arco da governação".
Abreviando,
para não saturar…
Quem
pensou que o PSD se calaria e meteria as trombas em trampa para expiar culpas e
vergonha de como mal se tem comportado, querendo tirar vantagens políticas de
tragédia e de cadáveres em Pedrógão, eis que hoje na bancada do PSD surge o
sketche de Carlos Abreu Amorim a exigir pedido de desculpas ao governo e mais o
que lhe deu na real gana, sem nexo. Tal quadro, de tão caricato e triste, até
deu para largarmos umas valentes gargalhadas de reprovação e incredulidade. Palhaços
do piorio num circo de terror que decerto terá por missão acabar de vez com o
PPD/PSD como partido com credibilidade que merece e anda tão por baixo por via
das suas “danças”.
Primeiro social-democrata, depois neoliberal, agora
populista… Mas onde é que o PSD irá parar? Ao fascismo puro e duro? Ou será que
pela mão destes protagonistas já lá está mas ainda com vestes pseudo-democráticas?
Ali já não falta o racismo nem a xenofobia, nem faltou o desprezo pelos
portugueses mais carenciados e mais doentes que durante o governo de
Passos/Portas foram esbulhados nos seus ordenados, nas suas reformas, nas suas
casas, na sua alimentação, na sua saúde, nas escolas dos filhos, na velhice
daqueles que já cumpriram a sua cidadania ativa no mercado de trabalho e tanto
que foram explorados… Mas onde é que vai parar o PSD. Mas quando é que o
chefe-dirigente Passos Coelho conclui que está a tornar-se ainda mais em alguém que é 'persona non grata' para os portugueses?
E
assim, no quadro de hoje na Assembleia da República lá voltam os incêndios à
baila, prova da demência e abandalhamento de uns quantos alaranjados. Para choque e espanto, para o presente e memória futura, surgem as declarações do deputado Carlos
Abreu Amorim a gerar este título no site do Notícias ao Minuto: “Aproveitamento do PSD? Indigna é a política de ocultação e passa-culpas".
Senhores,
é preciso ter uma grande lata. É preciso serem desprovidos de decência. E é
aquele sujeito um deputado e chefe, também, do PSD.
Sá
Carneiro deve estar a sentir o seu esqueleto todo desconjuntado, devido às
tantas voltas que está a dar no seu túmulo.
Senhores e senhoras, salvem o PPD/PSD!
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