segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Portugal | RARÍSSIMAS NÃO SÃO AS IMPUNIDADES




Mário Motta, Lisboa

Em pesquisa na Internet podemos encontrar aquela “coisa” de que tanto se fala e escreve desde há umas quantas horas, que dá pelo nome de “Raríssimas”, de provável apoio a doentes com doenças raras…


O que consta e pode ler na pesquisa:

“QUE AJUDA POSSO TER? Em Portugal existem cerca de 800 mil portadores de doenças raras e várias centenas de doentes por diagnosticar. A Raríssimas tem como missão dar uma resposta inovadora às necessidades dos portadores de patologia rara, famílias, cuidadores e amigos…”

E que mais?

Pois é. Mas, raro, mesmo raro, é que não haja quem use e abuse de meter a mão-no-pote e confunda o que é de outros com o que não lhe pertence. Dirão os mais tolerantes que essa de meterem a mão-no-pote também é uma doença… Uma doença que não é rara.

Uma doença que tantas vezes vem acompanhada de conluios e impunidades superiormente regadas com champanhe do mais raro e dispendioso. Sabem (de ouvir dizer), do tal que nem põe nódoas na farpela mais alva que possamos imaginar.

E lá surge neste Natal o presente de mais uma desbunda, de um provável roubo. Esperemos que a impunidade não surja transportada pelo trenó do Pai Natal, como tantas vezes acontece por ditames da benemérita justiça que esbanja também o que a todos os portugueses pertence e premeia com a liberdade, a impunidade, tanta bandidagem.

Feliz Natal, cousa raríssima para tantos portugueses. Um milhão deles? Dois milhões? Mais?

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