Mais de duas dezenas de filmes
portugueses ou com coprodução nacional, como "Ruth", "Cabaret
Maxime", "Hotel Império" e "Soldado Milhões", vão ter
estreia comercial nos próximos meses, nas salas de cinema comercial.
O primeiro filme português a
estrear-se este ano, já no dia 18, é Bad Investigate, longa-metragem de
ação escrita e realizada por Luís Ismael, o mesmo de "Balas &
Bolinhos".
Em março, depois de ter tido
honras de abertura do DocLisboa 2017, chegará aos cinemas Ramiro,
filme de Manuel Mozos sobre um pacato alfarrabista de Lisboa, produzido por O
Som e a Fúria.
Esta produtora estreará ainda
duas coproduções internacionais: Zama, de Lucrécia Martel, em maio, e 9
Dedos, de F.J. Ossang, em junho, e tem ainda para estrear, sem data, Mariphasa,
de Sandro Aguilar, Hotel Império, de Ivo Ferreira, e Extinção, de
Salomé Lamas.
Na primavera são esperadas ainda
as estreias de Cabaret Maxime, o mais recente filme de Bruno de Almeida,
com Michael Imperioli e Ana Padrão, Soldado Milhões, de Gonçalo Galvão
Teles e Jorge Paixão da Costa, e Aparição, de Fernando Vendrell, a partir
do romance homónimo de Virgílio Ferreira, que passará em antestreia no Fantasporto.
Ruth, a primeira longa-metragem
de António Pinhão Botelho, uma produção da Leopardo Filmes, estreia-se a 17 de
maio. O filme é sobre o início da carreira do futebolista Eusébio, mas é também
um retrato de Portugal em 1961, ainda um regime colonial e ditatorial.
Em junho, a Leopardo Filmes
estreará Sauvage, de Dennis Berry, protagonizado por Catarina Wallenstein
e, em setembro, fará chegar aos cinemas a segunda longa-metragem de Rita Nunes, Linhas
tortas.
No verão haverá ainda espaço para Quero-te
tanto, de Vicente Alves do Ó, produção da Ukbar Filmes, e Caminhos
magnétikos, de Edgar Pêra, produção da Bando à Parte.
Para este ano, a Filmes do Tejo
prevê a estreia comercial de Tristes Monroes, de Gabriel Abrantes.
Com data de estreia a confirmar
estão ainda a longa-metragem de Sérgio Tréfaut, a partir do romance Seara
de Vento, de Manuel da Fonseca, Colo, de Teresa Villaverde, Pedro e Inês, de António
Ferreira, e Snu, de Patrícia Sequeira.
A C.R.I.M. tem ainda inéditos no
circuito comercial Amor, Amor, de Jorge Cramez, e Encontro Silencioso,
de Miguel Clara Vasconcelos.
Estão previstas ainda várias
estreias de coproduções entre Portugal e o Brasil, entre as quais O grande
circo místico, que o realizador brasileiro Cácá Diegues rodou em Portugal, e Praça
Paris, de Lucia Murat, com a atriz Joana de Verona, ambos com a produtora Fado
Filmes.
A estes juntam-se Joaquim,
de Marcelo Gomes, e Vazante, de Daniela Thomas, apresentados no ano
passado no festival de Berlim. De acordo com a Ukbar Filmes, Joaquim estreará
em março e Vazante, em agosto.
Está ainda sem data a estreia
portuguesa de O homem que matou D. Quixote, o filme de Terry Gilliam rodado em Portugal e coproduzido pela Ukbar Filmes.
À Lusa a Midas Filmes apenas
revelou que fará a reposição de uma versão restaurada de A ilha dos amores,
de Paulo Rocha.
Contactada pela Lusa, a
distribuidora NOS referiu que fará a estreia comercial de alguns dos filmes
aqui citados, entre os quais Ruth, Soldado Milhões, Pedro e Inês e O
homem que matou D. Quixote.
Diário de Notícias | Lusa
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