domingo, 9 de dezembro de 2018

Angola | Rédea curta para os mercenários da escrita a soldo da hegemonia unipolar



A SOCIEDADE ANGOLANA NÃO JUSTIFICA UMA MERCENÁRIA "SOCIEDADE CIVIL" A SOLDO DO EXTERIOR, SEJA DE QUEM FOR, MUITO MENOS DO NATIONAL ENDOWMENT FOR DEMOCRACY. EM ANGOLA NÃO HÁ FINANCIAMENTO ALGUM PARA FAZER INGERÊNCIAS POR VIA DUMA QUALQUER "ONG" NO EXTERIOR, SEJA ONDE FOR, MUITO MENOS PARA RETRIBUIR AOS ESTADOS UNIDOS A "DÁDIVA" DUMA NATIONAL ENDOWMENT FOR DEMOCRAY QUE TANTO TEM A FAZER NA ORIGEM E SÓ SUBVERTE A DEMOCRACIA PARA ONDE VAI NO MUNDO!

Até agora, por parte do Presidente João Lourenço, este é um exercício que contribui para a consolidação duma paz necessária não só em Angola, como em toda a região e isso deve ser tão reforçado como as críticas justas que se devem acentuar em relação às ingerências e manipulações provenientes dos Estados Unidos e da sua panóplia de meios, mercenários e vassalos!

De facto, estes “canais” são não só formas abertas e duma visibilidade “estimulante” de ingerência e manipulação, na presunção que tudo roda à volta dos seus critérios psicológicos relativos à democracia, quando esses critérios, já não o podem esconder, servem interesses e conveniências dos processos de domínio dos que alimentam o pensamento e a acção do império da hegemonia unipolar e sua panóplia de instrumentos e meios inscritos no plasma de capitalismo financeiro transnacional.

O sistema de quesitos e pagamentos da National Endowment for Democracy reflecte precisamente esse enredo, com uma dose intensiva de desinformação, ou duma produção de notícias que enferma da ótica orientada pela entidade pagadora na sua azáfama de “prestação de bons serviços” ao aparelho de propaganda, contra propaganda e guerra psicológica dominante, entre o estilo de sua cultura “soft power” e o estilo próprio da crispação num quadro da orgia de suas“revoluções coloridas” e “primaveras árabes”!

Rafael Marques de Morais, sendo apresentado como um “paradigma” modelar da “informação independente em defesa da democracia”, não pode deixar de corresponder às correntes que o orientam e por isso, é uma máquina que ao desinformar por causa das moldagens, constrói por via da distorção apreciativa dos fenómenos a “informação” da conveniência que lhe é encomendada!

A Operação Transparência que continua seu curso, nos seus resultados e nas sínteses-analíticas que proporciona ao poder do estado angolano, nada tem a ver com as distorcidas apreciações de Rafael Marques de Morais em relação ao conjunto de fenómenos, por exemplo no caso do Vale do Cuango, mas a audiência dos que defendem essa operação em sintonia com o projecto do estado angolano, é débil para lá das fronteiras, pois sua caixa-de-ressonância e raio-de-acção dela é incomparavelmente inferior ao poder dos suportes que alçam o mercenário para a ribalta dos mecanismos que compõem o diapasão dos “media de referência e independentes”!

A vigilância vai ter de ser uma constante, pois a desinformação beneficia pela diversão que emprega, aqueles que se propõem à desagregação do território nacional e à subversão constitucional, como o Movimento do Protectorado Lunda-Tchokwe!

Compreendendo a tipologia do fenómeno, ao receber esse tipo de “encomendados protagonistas”, o Presidente João Lourenço, tirando partido da inauguração na sua chegada ao poder e argumentando com a necessidade do exercício da paz, agilizou para com eles canais a que agora eles não se podem furtar, contrariando seus obrigatórios e viciados vínculos…

Com versatilidade e sagacidade o Presidente angolano ao mesmo tempo colocou uma rédea curta em relação a esse tipo de mercenários da escrita, o que vai obrigar as suas matrizes a repensar o seu “jogo africano”…

Decerto que agora, o National Endowment for Democracy está a ser obrigado à inovação, incluindo na sua folha de pagamentos uma abertura de espaço a outros que não só não estão “queimados” como Rafael Marques de Morais, como também estão livres dessa rédea curta…

No ambiente angolano, candidatos “independentes” não faltam, pelo que novas aproximações e mobilizações vão ser a solução, a fim de projectar outro cariz às ingerências e manipulações sob “encomenda”!

Dentro em breve e até 2022 haverá sinais disso, novos “passos de mágica”, por que vão ter de tentar romper com a rédea curta a que se vão ter de sujeitar os “queimados” da actualidade, por muitos prémios e “holofotes de referência” que recebam!

Capitalismo e processos dominantes obrigam a isso, mas os que têm consciência disso ao alertar para o futuro imediato desse tipo de contingências em Angola, alertam também para a necessidade de preparação de mais rédeas-curtas para os novos candidatos do National Endowment for Democracy e similares!

Martinho Júnior | Luanda, 8 de Dezembro de 2018

Imagens:
- Logo do National Endowment for Democracy, uma das entidades pagadoras de Rafael Marques de Morais via Maka Angola;
- George Sorosé outra das entidades pagadoras de Rafael Marques de Morais (https://ditosdobau.wordpress.com/2014/12/08/cheque-milionario-passado-a-rafael-marques/);
- O Movimento do Protectorado Lunda-Tchokwe beneficia directamente das manobras de diversão de Rafael Marques de Morais em relação ao Vale do Cuango.

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Angola 2017

Anti-Corruption and Human Rights Watchdog Project

Maka Angola

 $84,800

To enhance communication, freedom of expression, access to information and informed discussion in Angola. The grantee will improve its Internet security, continue reporting on Angolan governance and human rights, and improve its accessibility to Internet users.

Anti-Corruption and Human Rights Watchdog Project

Maka Angola

Supplement: $4,000

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