Setúbal, Palmela e Sesimbra (a par de outras regiões do país) estiveram (estão) durante vários dias sem onde recorrer nas proximidades a urgências hospitalares e outros cuidados de saúde obrigatoriamente fornecidos pelo SNS.
Os autarcas daquela região pediram reunião urgente com o ministro da tutela, Pizarro, mas aqueloutro fez olhos e ouvidos cegos-moucos. Por isso os três autarcas lembraram-se de "se Maomé não vai à montanha, que vá a montanha a Maomé" e assim fizeram. Eles, representantes de centenas de milhares de cidadãos, montanha de descontentamento das suas populações, privados de cuidados de saúde, sem hospitais, sem médicos, foram a Lisboa, ao encontro de Pizarro...
Esse tal Pizarro, finalmente, viu-se obrigado a agendar a reunião urgente há muitos dias solicitada e por ele desprezada apesar da iminente urgência do pedido, procedimento habitual por parte dos governantes em Lisboa.
A ida da montanha a Maomé resultou num agendamento que tardava. Disso dá conta a Lusa, via AbrilAbril, que fez da foto em cima sua Imagem do Dia com os três autarcas da montanha que é a região da Arrábida...
João Relvas / Agência Lusa
Redação PG
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