Pedido do Presidente João Lourenço será debatido com caráter de urgência pelo parlamento angolano, na próxima sexta-feira. Pedido surge após cessar-fogo entre as partes em conflito na RDC ter fracassado.
O parlamento angolano vai discutir com caráter de urgência, na sexta-feira (17.03), o pedido do Presidente da República, João Lourenço, sobre envio de um contingente militar para manutenção da paz na República Democrática do Congo (RDCongo).
A decisão, anunciada esta segunda-feira, saiu da conferência dos presidentes dos grupos parlamentares da Assembleia Nacional, que se reuniu sob orientação do primeiro vice-presidente do parlamento, Américo Kuononoca, como anunciou o deputado Manuel Dembo.
O pedido de autorização do Presidente angolano, enquanto Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), sobre o envio de um contingente militar da componente de operações de apoio e manutenção da paz no leste da RDCongo foi remetido ao parlamento com "caráter de urgência".
"Feita a devida apreciação e dada a urgência da matéria, será convocada uma reunião plenária extraordinária que terá lugar no dia 17 de março, sexta-feira, para discussão e votação do projeto de resolução que aprova este pedido de autorização Presidente da República", disse aos jornalistas Manuel Dembo, primeiro secretário de mesa da Assembleia Nacional.
Deste modo, adiantou, "durante o mês de março a Assembleia Nacional vai realizar duas reuniões plenárias extraordinárias, sendo a primeira no dia 17 e a segunda no dia 29 de março conforme comunicado anterior".O contingente vai assegurar as áreas de acantonamento dos elementos do M23 e proteger os integrantes do Mecanismo Ad-Hoc de Verificação, membros de uma equipa encarregada de monitorar o cumprimento do cessar-fogo, informou a Presidência em comunicado.
A iniciativa decorre das decisões
tomadas pelas diferentes minicimeiras sobre o processo de paz e segurança na
RDCongo,
Contingente em Moçambique
Na plenária agendada para 29 de março, os deputados angolanos vão igualmente apreciar um pedido de autorização do Presidente angolano para a manutenção do contingente militar angolano, composto por 20 efetivos, na República de Moçambique.
Deutsche Welle | Lusa
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