Mas não. Afinal o míssil caído no hospital de Gaza não foi lançado por Israel, afirmaram os terroristas preponderantes e dirigentes dos EUA e o próprio Estado Criminoso de Israel. Provas? Foi apresentada uma gravação de um telefonema alegadamente entre o Hamas e a Jihad Islâmica a falarem sobre o tenebroso assunto. Ora, ora. Isso não é prova indesmentível e ineludível, qualquer um pode gizar aquele tipo de telefonema e gravação. Principalmente a CIA ou outra agência dos EUA, ou o Shin Bet e a Mossad israelita. Certo é que com denodo a CNN Portugal esforça-se em repetir exaustivamente a gravação. Curiosamente, um dos seus comentadores, Azeredo Lopes, apostou na opinião de desconfiar da versão gravada, mero objeto de contra-informação e propaganda. As alegações e "provas" não chegam para acreditar. É a história de Pedro e o Lobo. Falem para aí! Depois de tanta sacanice, de tantos crimes de ódio, de tantas mentiras de terroristas como os EUA e/ou Israel, de tantas matanças globais de um e outro país só os parvos acreditarão em 'provas' e alegações esfarrapadas e não credíveis.
É evidente que tais factos pretensiosamente comprovativos e considerados não confiáveis pelos mais atentos e com boa memória da história não justificam as ações terríficas do Hamas no passado sábado 7 em Israel. Tais crimes foram, são, merecedores de inequívoco repúdio que provam que as personalidades e mentes terroristas são desprovidas de humanidade e/ou de sentimentos de justiça de facto. Assim é, são, os altos dirigentes do Hamas, de Israel e dos EUA, entre outros. Ainda mais e sobremodo quando inclui Estados que sabemos meramente criminosos, dirigidos por atores eivados de desumanidade e de palavras falsas sobre democracia, liberdade e justiça. Prova de que o mundo está à beira do abismo se os povos (enganados, explorados e oprimidos) nada fizerem contra esses criminosos e perniciosos dirigentes políticos, militares e dos 1% que em conluio dominam a humanidade global.
Não foi referido de principio mas eis que esclarecemos para os mais distraídos que estes breves parágrafos e considerações antecedem o Expresso Curto de hoje. Vitor Marques é o jornalista que vem aí. Disfrutem e 'olho vivo'.
Bom dia. Boa semana... Mas como? Também a UE, Portugal e os portugueses, andam ao sabor de uma grande miríade de criminosos, mentirosos, corruptos, ilusionistas, falsos democratas, etc., etc. Saber isso sabemos... Mas nada fazemos pelo bem do planeta, dos países e de nós próprios. Assim vai o mundo.
E assim vai o Curto, a seguir. Vá ler. Não dói nada.
MM | Redação PG
Biden aterra em cima de um hospital (e de uma diplomacia) em cinzas
Vítor Matos, jornalista | Expresso (curto)
Bom dia!
Começo por lhe fazer um convite: hoje, às 14h00, "Junte-se à
Conversa" com Pedro Cordeiro, David Dinis e Joana Ricarte para falar sobre
"A guerra entre Israel e Hamas". Inscreva-se aqui.
Amanhã, às 12h00, voltam as "Visitas à redação". Inscreva-se através
do mail producaoclubeexpresso@expresso.impresa.pt
Estamos num daqueles momentos em que uma faísca pode fazer explodir os barris
de pólvora que estão à espera de uma acendalha em vários pontos do mundo. O
presidente norte-americano Joe Biden prepara-se para aterrar hoje em Telavive -
onde se vive na expetativa sobre a violência da retaliação de Israel
contra o Hamas, na Faixa de Gaza -, para um encontro com o primeiro-ministro
Benjamin Netanyahu. No Ocidente, o sangue continua a ser derramado na
Ucrânia e, a Oriente, o senhor da guerra russo, Vladimir Putin, encontrou-se com Xi Jinping na China, num
momento em que os Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de fornecer armas à
Rússia e quando o Irão diz que fará uma ação preventiva contra Israel.
O Hezbollah, grupo que no Líbano é apoiado pelo Irão, anunciou que hoje será
“um dia de raiva sem precedentes” contra Israel, com o Presidente
norte-americano no terreno.
Estamos a caminhar sobre brasas, em cima das quais os terroristas do Hamas deitaram gasolina com uma chacina
indescritível, como conta o enviado da Lusa à Faixa de Gaza. Pode seguir aqui o nosso direto de hoje com todas as
atualizações sobre a crise israelo-palestiniana.
Joe Biden aterra em Israel horas depois de um trágico ataque a um hospital que matou mais de 500 pessoas.
Um péssimo momento. A visita do Presidente norte-americano tem como objetivo
influenciar Israel a não levar a cabo uma retaliação tão brutal que alastre a
guerra ao Médio Oriente. Mas o ataque ao hospital prejudica todos os
esforços diplomáticos: o Egipto atribui a tragédia a um rocket israelita; o Exército de Israel atribui o desastre a um acidente com um
rocket lançado pela Jihad Islâmica. Ainda não há certezas.
O nevoeiro da guerra já é espesso. Mas tem efeitos: Mahmoud Abbas, líder
da Autoridade Palestiniana cancelou a reunião que tinha marcada com Biden amanhã
na Jordânia. Os líderes jordanos e egípcios também cancelaram.
O presidente norte-americano viaja para o Médio Oriente, enquanto centenas
de milhares de palestinianos saem das suas casas no norte de Gaza em
direção ao sul, uma exigência de Israel que a ONU diz que ser um crime de
“transferência forçada de civis”. Nem todos o querem fazer. Biden quer garantir apoio
humanitário, mas o único ponto de saída de refugiados e de entrada de ajuda é
pelo sul, através de Rafah, que faz fronteira com o Egipto. Apesar disso,
Israel tem bombardeado o sul, nomeadamente a própria cidade de Rafah.
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, que já se mostrou “horrorizado” com o ataque ao hospital, é esperado no Egito hoje e amanhã para discutir com o
Presidente Abdul Fatah Khalil Al-Sisi a ajuda humanitária aos palestinianos.
Antes de o Presidente Biden embarcar, o secretário da Defesa
norte-americano Lloyd J. Austin deu ordem para cerca de duas mil tropas se
prepararem para serem destacadas para o Médio Oriente em apoio de Israel,
quando os EUA já têm dois porta-aviões na região.
Na Europa, já há duas vítimas colaterais que emanam da crise no Médio Oriente:
o assassinato de dois adeptos da seleção sueca na Bélgica, um atentado que já foi reivindicado pelo Daesh, do qual o
assassino era militante. O terrorista foi morto pela polícia belga.
Em Portugal, a segurança das infraestruturas críticas será reforçada.
Com uma reação cacofónica no início da crise, a União Europeia quer “fazer
tudo” para evitar uma escalada, mas ainda não convenceu Egito a abrir a
fronteira. Ursula von der Leyen diz que “não há contradição”
entre a “solidariedade” com Israel e a “ação para suprir as necessidades
humanitárias dos palestinianos”.
É neste contexto de crise internacional que, no Expresso da Manhã de hoje, Paulo Baldaia conversa com
Raquel Vaz Pinto, professora da universidade Nova, investigadora no IPRI.
OUTRAS NOTÍCIAS
Três anos depois, hoje às 15h, regressam os debates quinzenais com o
primeiro-ministro no Parlamento. Adivinha-se que será uma primeira ronda
de debate sobre o Orçamento do Estado - esperam-se as piadas sobre o OE
“pipi” e “betinho” de Luís Montenegro - e discussões sobre a devolução do
tempo todo aos professores, como o PSD prometeu e Pedro Nuno Santos desejou, e
acerca do caos nas urgências.
A posição dos sociais-democratas já está oficialmente definida desde o
encerramento das jornadas parlamentares do partido que decorreram ontem: “É um logro dizer que este orçamento vai baixar impostos, o país
está a ser enganado”, disse Luís Montenegro, quando anunciou o esperado
voto contra.
As opiniões divergem internamente, não só no PSD, mas também no PS. Se
Luís Montenegro tropeçou no Orçamento e tem já duas sombras à perna (Moedas e
Passos), no PS, Pedro Nuno mostrou a sua alternativa ao Orçamento de Medina e
deu o tiro de partida para a luta interna. No podcast Comissão Política, olhamos para os candidatos de
hoje e do futuro.
Quando se fala em futuro, está sempre presente a sustentabilidade da Segurança
Social. Sabia que um em cada quatro portugueses reforma-se antecipadamente? No
ano passado, 27% das novas aposentações na Segurança Social foram feitas antes
da idade legal da reforma. Cerca de metade das reformas antecipadas ocorreram após
esgotado o subsídio de desemprego. Governo diz estar a preparar reforma a
tempo parcial para ser implementada em 2024.
Finalmente, é conhecido o nome para chefiar a decisiva Direção-Geral de
Saúde e substituir Graça Freitas: será Rita Sá Machado, fique a saber aqui quem é esta médica que trabalhava
em Genebra, como conselheira da Organização Mundial de Saúde na área da Saúde e
Migrações.
Debaixo de fogo, no Parlamento, mas na Comissão Parlamentar de Orçamento e
Finanças também estará hoje Helena Borges, a diretora-geral da Autoridade
Tributária para justificar a não cobrança de Imposto Municipal sobre
Imóveis (IMI) relativo à venda de barragens, o que pode ter
lesado o Estado em €110 milhões. Os deputados também vão ouvir o secretário de
Estado do Tesouro e Finanças, Nuno Félix.
Não é só no Continente: na Madeira, Miguel Albuquerque, presidente do
Governo Regional e líder do PSD madeirense, também promete "estabilidade
política" e descida de IRS.
No Parlamento Europeu aconteceu o que se previa: os eurodeputados
eslovacos foram afastados dos Socialistas e Democratas, depois de o seu partido
ter firmado uma coligação com a extrema-direita na Eslováquia, cujas
eleições deram a vitória a Robert Fico, com um discurso pró-russo.
Com a presença da seleção de futebol garantida no Euro 2024, o Diogo Pombo fala
com Rui Malheiro e Tomás da Cunha sobre o que já está definido e o
(pouco) que falta definir na equipa de Portugal que estará na Alemanha. Oiça aqui o podcast No Princípio era a Bola.
FRASES
“Estar em Varsóvia no domingo à noite permitiu-me viver um raro momento de
alegria política. Jovens eleitores fizeram fila até de madrugada para afastarem
os populistas nacionalistas e xenófobos que andaram a puxar o país para trás,
provando que até uma eleição injusta pode ser ganha, contra todas das probabilidades,
voltando a Polónia para um futuro moderno e europeu”.
Timothy Gaston Ash, historiador, no Expresso
“Vindo de um partido de Esquerda, este é – tudo medido - um bom Orçamento.
(...) Alguém disse que Medina fez um orçamento que o PSD poderia assinar. Mas,
não tenhamos ilusões, entre partidos moderados mal seria que houvesse os
desfiladeiros da confrontação sem quartel, como o PCP e BE julgam ser correto e
possível”.
José Miguel Júdice, no comentário “As Causas” da SIC
“Segundo Charles [Moore, o Hamas é] um ‘verdadeiro eixo do mal’, constituído
pelo Hamas/Irão, Rússia e China, está a atacar concertadamente o Ocidente
democrático e liberal – que eles colectivanente consideram “decadente” e
incapaz de se defender”.
João Carlos Espada, professor universitário, no Observador
“Os médicos portugueses estão numa crise de frustração motivada pelas retribuições
que auferem, mas, sobretudo, pela perda de autonomia que representa a sua
condição de “assalariados” e pela falta de reconhecimento dos órgãos diretivos
das instituições onde se sentem pouco envolvidos, quer no planeamento, quer na
tomada de decisões.”
António Lacerda Sales, ex-secretário de Estado da Saúde do PS, no “Público”
O QUE ANDO A LER
Tem tudo a ver com os tempos que andamos a viver, até porque vivemos nestes
tempos há tempo demais. Tenho seguido a série autobiográfica do “Árabe do Futuro”, do autor de banda desenhada franco-síro Riad Sattouf, uma narrativa extraordinária para compreendermos
o choque entre o mundo ocidental e o mundo islâmico através dos olhos de uma
criança (claro, filtrada pela mesma criança já enquanto autor na idade adulta).
A história, que é a história de vida de Sattouf, trata do crescimento do
pequeno Riad entre as duas culturas, a do pai sírio e a da mãe francesa,
que culmina neste “Volume
“Não sou francês, muçulmano ou sírio. Sou quadrinista [autor
de banda desenhada]”, disse Sattouf numa entrevista à revista brasileira
“Veja”. O “Volume
PODCASTS A NÃO PERDER
O
que nos esconde a cidade invisível? António Brito Guterres responde a
Daniel Oliveira. O convidado desta vez é, na realidade, um cicerone pela encosta colada a Chelas,
A
A
dívida tarifária da eletricidade em Portugal vai subir já no próximo ano. Será
a primeira vez em nove anos e representa um dos maiores disparos de sempre. Mas afinal o que são estas tarifas? E como vai mexer
na carteira dos consumidores? Ouça o novo episódio do Economia dia a dia,
podcast diário do Expresso.
Obrigado por ter lido este Curto até aqui, resta-me desejar um bom resto
de semana e continue a seguir a atualidade no Expresso e na Tribuna.
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