domingo, 15 de dezembro de 2024

"Este não é o momento para desânimos". Raimundo pede "resistência" e "força"

Secretário-geral do PCP, no discurso de encerramento do Congresso do PCP, pediu "aos que perdem a esperança" que "confiem neste Partido" porque o "inimigo tem muita força, e muitos meios". Próximo desafio? "Tomar a iniciativa e intensificar a preparação das próximas eleições autárquicas".

Artur Cassiano | Diário de Notícias

Paulo Raimundo quer fazer das eleições autárquicas "uma grande jornada de contacto e mobilização popular"  e um  "espaço de ampla convergência, onde cabem todos os que anseiam resolver os problemas concretos das populações, dos que querem justamente viver melhor na sua terra".

"Mobilizemos comunistas, ecologistas, mobilizemos independentes, mobilizemos todos independentemente das suas opções partidárias, para dar ainda mais força a um projecto que não se confunde com nenhum outro e que queremos que se alargue, cresça e vá mais longe, desde logo com mais candidaturas", pediu.

A ideia da "convergência" tinha já sido revelado ao DN quando excluiu qualquer entendimento com os socialistas, por exemplo para as Autárquicas, justificando que o “PS fez as suas escolhas e está ao lado do PSD”.

Para o líder dos comunistas, “por maiores que sejam agora as proclamações oposicionistas ou as abstenções violentas” do PS dirigido por Pedro Nuno Santos a “teia de cumplicidades” com as “forças reacionárias”, alega, “não pode ser disfarçada”.

Entende o secretário-geral do PCP, no discurso deste domingo, que "há força e forças suficientes, se organizadas e mobilizadas, para travar a minoria que capturou o País, ajoelhou o poder político e domina a economia ao sabor dos interesses dos grupos económicos" e travar, como já tinha dito anteriormente, as "forças reacionárias"  que são Chega, IL, CDS e PSD.

"Apelamos e convocamos os democratas, os patriotas, os que cá vivem e trabalham e a juventude, todos os que são contra a política de direita e a injustiça, para que, com o PCP, tomem nas suas mãos a luta pela ruptura com a política de direita, derrotem os projectos reaccionários e defendam o regime democrático inscrito na Constituição", exortou Paulo Raimundo. 

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