sexta-feira, 10 de junho de 2011

ANTÓNIO BARRETO ARRASA POLÍTICOS NAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL




António Barreto
defendeu no discurso do 10 de Junho “o apuramento de responsabilidades” pela crise

SIC NOTÍCIAS

O presidente da Comissão Organizadora do 10 de Junho, António Barreto, defendeu hoje "o apuramento de responsabilidades" pela crise, resultado da "imprevidência das autoridades", referiu.

António Barreto discursava na sessão solene do Dia de Portugal, hoje, em Castelo Branco, em que defendeu ainda uma revisão constitucional.
Apesar de não a considerar "solução para a maior parte das dificuldades" defende a revisão "para pôr termo à permanente ameaça de governo minoritários e de parlamentos instáveis".
Segundo referiu, "uma constituição renovada implica um novo sistema eleitoral, com o qual se estabeleçam condições de confiança, lealdade e de responsabilidade, hoje pouco frequentes na nossa vida política".
O discurso de cinco páginas teve como base a crise financeira, mas aborda a crise política e social, apelando a que os portugueses sejam tratados "não apenas como contribuintes inesgotáveis ou eleitores resignados", mas como "cidadãos livres".
Barreto apontou o dedo a "alguns políticos" por "não terem dado o exemplo do sacrifício que se impõem aos cidadãos".
Disse mesmo que "a indisponibilidade (dos políticos) para falarem uns com os outros (...) contrasta com a facilidade e o oportunismo com que pedem aos cidadãos esforços excepcionais".
Agora, e numa alusão às Eleições Legislativas, sublinhou que "o povo falou, fez a sua parte, aos políticos cabe agora fazer a sua".
Para aquele responsável, Portugal está "num desses raros momentos históricos de aflição e de ansiedade colectiva em que é preciso estabelecer uma relação especial entre cidadãos e governantes".

*Com Lusa e Vídeo do discurso de António Barreto, onde os políticos são “desnudados” pelos seus maus carateres e “levam” o recado. (PG)

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