MYB - Lusa
São Tomé, 05 Jun (Lusa) - O Fórum Nacional da Educação de São Tomé e Príncipe começou hoje um debate sobre o sistema educativo do país, que deverá culminar com a aprovação da Carta Educativa 2012-2022.
O presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa, disse na abertura do Fórum que a educação no arquipélago "deve ser baseada em valores éticos", sendo por isso necessário e "decisivo o papel o envolvimento da família no sistema educativo".
O chefe de Estado defendeu ainda que o governo deve garantir "igualdade de oportunidades a jovens e crianças no sistema educativo do arquipélago e essa igualdade de oportunidade deve ser prioridade fundamental e constante".
O relatório da avaliação da estratégia nacional para a educação e formação e os dados atualizados da UNESCO indicam que o sistema educativo são-tomense "apresenta um desempenho global com reais progressos em ciclos ou sectores como o ensino básico e a educação de jovens e adultos".
"São Tomé e Príncipe está a beira de atingir a escolarização primária universal com mais de 95 por cento das crianças a terminarem o ciclo básico, ou seja a sexta classe, o que é um indicador de progresso que não devemos subestimar", acrescentou Pinto da Costa, lembrando que a taxa de analfabetismo baixou para menos de 12 por cento.
Um terço das crianças são-tomenses frequentam o ensino pré-escolar, 98% o ensino básico e 88% da população é alfabetizada.
Para alcançar esses resultados, os apoios dos parceiros internacionais, nomeadamente o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e a cooperação bilateral com Portugal, Taiwan e outros tiveram "papel fundamental", uma vez que, os 38,4 por cento do orçamento destinado todos os anos para a educação não são suficientes.
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