Seis resgatados das águas
As autoridades marítimas indonésias e australianas estão em busca de um barco, que se crê ter a bordo mais de 150 imigrantes ilegais, dado como desaparecido desde que lançou ontem um sinal de socorro nas águas entre os dois países.
Seis pessoas foram retiradas do mar já esta manhã por um navio comercial a umas 42 milhas marítimas da costa ocidental de Java, tendo relatado que a bordo do barco desaparecido estão também muitas mulheres e crianças e que os motores se avariaram. Todos os resgatados são afegãos e estavam nas águas há pelo menos 24 horas, indicou o capitão do navio aos media australianos.
“As buscas e a operação de salvamento continuarão ao longo de todo o dia de hoje, com o objectivo de encontrar sobreviventes”, é avançado em comunicado da Autoridade Marítima australiana.
Muitos imigrantes ilegais e refugiados partem regularmente da Indonésia em barcos habitualmente demasiado cheios e em débeis condições de segurança, em direcção à ilha do Natal, a noroeste da costa australiana, visando alcançar aquele país e obter asilo.
Em Junho passado, uma embarcação com 200 pessoas naufragou perto daquela ilha, tendo sido encontrados 17 mortos nas águas e outras 70 pessoas foram dadas como presumivelmente mortas ao fim de três dias de intensivas buscas. Fora então já o segundo barco a afundar naquelas águas em apenas uma semana – relançando o debate sobre o asilo no Parlamento australiano.
Em resultado desse debate, as autoridades de Camberra anunciaram na semana passada que vão aumentar o número de refugiados que acolhem por ano para 20 mil (dos actuais 13.750), conforme foi recomendado por uma comissão de peritos mandatados pelos Parlamento. Foi também aprovada a reabertura de campos sob supervisão australiana para receber pessoas em busca de asilo na Papua Nova Guiné e na ilha de Nauru.
“As buscas e a operação de salvamento continuarão ao longo de todo o dia de hoje, com o objectivo de encontrar sobreviventes”, é avançado em comunicado da Autoridade Marítima australiana.
Muitos imigrantes ilegais e refugiados partem regularmente da Indonésia em barcos habitualmente demasiado cheios e em débeis condições de segurança, em direcção à ilha do Natal, a noroeste da costa australiana, visando alcançar aquele país e obter asilo.
Em Junho passado, uma embarcação com 200 pessoas naufragou perto daquela ilha, tendo sido encontrados 17 mortos nas águas e outras 70 pessoas foram dadas como presumivelmente mortas ao fim de três dias de intensivas buscas. Fora então já o segundo barco a afundar naquelas águas em apenas uma semana – relançando o debate sobre o asilo no Parlamento australiano.
Em resultado desse debate, as autoridades de Camberra anunciaram na semana passada que vão aumentar o número de refugiados que acolhem por ano para 20 mil (dos actuais 13.750), conforme foi recomendado por uma comissão de peritos mandatados pelos Parlamento. Foi também aprovada a reabertura de campos sob supervisão australiana para receber pessoas em busca de asilo na Papua Nova Guiné e na ilha de Nauru.
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