quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cooperação não pode estar dependente de momentos mais ou menos difíceis do país

 

JCS – Lusa, com foto
 
Díli, 29 ago (Lusa) - A cooperação portuguesa com os países da lusofonia e com Timor-Leste em especial, não pode estar dependente de momentos mais ou menos difíceis, defendeu hoje em Díli o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
 
Instado a comentar as dificuldades financeiras de Portugal com a decisão de cooperar ainda mais com Timor-Leste, Miguel Relvas sublinhou que há que ser "muito exigentes e muito rigorosos na gestão de dinheiros públicos".
 
"E é isso que nós vamos fazer, como estes (protocolos) que aqui assinamos, que foram avaliados com muito rigor, com muita seriedade e cada euro que vai ser gasto tem de ser bem gasto", afirmou.
 
O ministro, que tutela a pasta da comunicação social, assinou hoje em Díli com o seu homólogo timorense Hermenegildo Pereira protocolos que envolvem a agência Lusa, a RTP, o Cenjor e a Universidade Católica Portuguesa, com o apoio da União Europeia, e que além da formação inclui a digitalização de arquivos de televisão, a criação de uma biblioteca de comunicação social e a criação de uma agência de notícias de Timor-Leste.
 
"O objetivo é que destes protocolos que vão incidir em particular na formação, todos aqueles que vierem a ter acesso a esta formação sintam que valeu a pena este esforço e nesse sentido Portugal está e continuará a estar disponível para poder dar o seu contributo", disse.
 
Miguel Relvas considerou também que o contributo português é uma "aposta no futuro", e que é algo que se está a construir hoje para as próximas gerações.
 
"Esta facilidade de estarmos aqui todos a falar a mesma língua é uma chave para nos abrir o futuro e portanto fazê-lo com este objetivo de estimular, formar as futuras gerações é um desígnio de ambos os países", acrescentou.
 
Apesar de instado a comentar se a privatização da RTP poderia comprometer a cooperação com a Radiotelevisão de Timor-Leste, Miguel Relvas disse apenas que a decisão das políticas de cooperação "cabe aos Governos" e que as relações entre os países de língua portuguesa "são valores de identidade e de unanimidade nacionais" seguidas por todos.
 
- Nota PG: E a Agência Lusa perdeu a cabeça? Foi a Timor-Leste? Anda exclusivamente, atenta, veneranda e obrigada a cobrir o ministro Relvas e os seus chefes Lusa e RTP? Ou ganhou vergonha e vai cumprir o que lhe compete relativamente a um país lusófono passando a estar sempre presente em TL e fazer a cobertura diária dos principais acontecimentos daquele país? É que já lá vão cerca de dois meses que está em falta com o que deve nesse aspeto aos portugueses e a centenas de milhões do mundo da lusofonia.
 

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