domingo, 23 de setembro de 2012

Outro 11 de Setembro: ASSASSINARAM FÉLIX, MAS NÃO SEU EXEMPLO

 

 
Em 11 de setembro de 1980, o terrorismo financiado pelos Estados Unidos assassinou o diplomata cubano Félix García Rodríguez, na rua de Queens, de Nova York. A mão executora foi de Pedro Remón Rodríguez, um terrorista norte-americano de origem cubana, pago pelos Estados Unidos.
 
Félix García foi interceptado em seu veículo e baleado pelo sicário Remón, integrante do grupo contrarrevolucionário Omega-7. Ao colidir o carro de Félix contra outro veículo que transitava na contramão, o assassino desceu e lhe disparou novamente.
 
As denúncias do governo cubano ressaltavam então a impunidade com que agiam em solo norte-americano os grupelhos contrarrevolucionários, autores de inúmeros atentados contra os representantes da Ilha na ONU. É a mesma impunidade com a qual hoje passeiam pelas ruas daquele país.
 
Remón, com um extenso dossiê no terrorismo contra Cuba, cúmplice de Luis Posada Carriles no preparo do atentado contra o comandante-em-chefe Fidel Castro, no Panamá, em 18 de novembro de 2000, detido ali e depois indultado pela ex-presidenta Mireya Moscoso, entre outras feitorias, é assinalado também como o assassino do jovem de origem cubana, radicado em Porto Rico, Carlos Muñiz Varela, em 28 de abril de 1979, por suas ativas relações com Cuba.
 
Félix é lembrado por sua singeleza, originalidade, simpatia inata e transbordante, habilidades múltiplas, descontraído desprendimento e sentido de solidariedade humana.
 
Seu enterro em massa em Cuba, além de refletir o repúdio de nosso povo às covardes agressões que durante décadas realizaram mercenários a serviço do império, também levava a raiva de todos os que o conheceram.
 
Levava a Revolução nas veias e tudo o que fazia era regido pelos princípios que tinha abraçado para toda a vida.
 
Esse é o exemplo que Félix nos deixa: trabalhador infatigável, conduta vertical e combatividade permanente.
 

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