segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Portugal: CAVACO E GOVERNO QUEREM ARRASTAR PS PARA A SUA CAUSA DE FRACASSOS

 


Corte de quatro mil milhões de euros no Estado é responsabilidade do Governo e da 'troika' - Seguro
 
Lisboa, 05 nov (Lusa) - O secretário-geral do PS recusou hoje assumir responsabilidades na execução dos cortes de quatro mil milhões de euros nas funções do Estado, dizendo que esse objetivo para 2013 e 2014 vincula apenas o Governo e a 'troika'.
 
António José Seguro falava aos jornalistas após ter estado uma hora e cinquenta minutos reunido com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento - reunião que se realizou a pedido do líder do executivo, depois de o Governo ter colocado como objetivo uma refundação do programa de ajustamento de Portugal.
 
"O primeiro-ministro propôs que houvesse um debate sobre o modo de cortar quatro mil milhões de euros na despesa. Essa é uma responsabilidade de quem negociou essa obrigação, o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), durante a quinta atualização" do Programa Económico e Financeira de Portugal, salientou o secretário-geral do PS.
 
Ou seja, segundo António José Seguro, "deve ser o Governo e a 'troika' a encontrarem a resposta para o problema que eles próprios criaram e negociaram".
 
"Criaram [o problema] com o caminho de austeridade que conduziu o país até aqui e negociaram entre eles sem que fosse do conhecimento do PS ou do Parlamento", acrescentou.
 
Interrogado se o primeiro-ministro se manifestou disponível para aceitar as propostas alternativas do PS sobre crescimento económico, menor serviço de dívida e mais tempo de ajustamento, Seguro deu uma resposta seca: "Essa é uma questão que tem de ser colocada ao primeiro-ministro", disse.
 
António José Seguro disse também que não está marcada mais nenhuma reunião com o primeiro-ministro sobre a reforma do Estado e o objetivo do Governo de cortar quatro mil milhões de euros.
 
Mesmo assim, o secretário-geral do PS frisou que o seu partido "valoriza o diálogo institucional, político e social".
 
"Hoje mesmo [durante a tarde], terei reuniões com a CGTP-IN e com a UGT para discutirmos a situação social do país", referiu.
 
PMF // SMA
 
Cavaco Silva recebe Seguro no Palácio de Belém na terça-feira
 
Lisboa, 05 nov (Lusa) – O Presidente da República, Cavaco Silva, recebe o secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, na terça-feira, informou hoje o Palácio de Belém, sem revelar o motivo da audiência ou quem a pediu.
 
Seguro irá a Belém às 15:30 de terça-feira, depois de hoje se ter reunido com o primeiro-ministro, a pedido de Pedro Passos Coelho, por causa do corte de quatro mil milhões de euros na despesa do Estado que o Governo anunciou na semana passada.
 
A 27 de outubro, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP, o primeiro-ministro disse que, até 2014, vai realizar-se uma reforma do Estado que constituirá "uma refundação do memorando de entendimento".
 
Na mesma altura, Passos Coelho defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo e, dois dias depois, anunciou que iria convidar formalmente (por carta) o PS para um programa de reavaliação das funções do Estado que corte 4.000 milhões de euros na despesa e evite um segundo resgate a Portugal.
 
À saída da reunião, Seguro recusou assumir responsabilidades na execução dos cortes de quatro mil milhões de euros nas funções do Estado, dizendo que esse objetivo para 2013 e 2014 vincula apenas o Governo e a 'troika'.
 
"O primeiro-ministro propôs que houvesse um debate sobre o modo de cortar quatro mil milhões de euros na despesa. Essa é uma responsabilidade de quem negociou essa obrigação, o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), durante a quinta atualização" do Programa Económico e Financeira de Portugal, salientou o secretário-geral do PS.
 
Ou seja, segundo António José Seguro, "deve ser o Governo e a 'troika' a encontrarem a resposta para o problema que eles próprios criaram e negociaram".
 
O secretário-geral do PS também se reúne hoje com os líderes da UGT e CGTP, João Proença e Arménio Carlos.
 
MP (PMF) // SMA
 
Seguro diz que reunião com PR na terça-feira será encontro "normal e institucional"
 
Lisboa, 05 nov (Lusa) - O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, classificou hoje a reunião que terá na terça-feira com o Presidente da República como um encontro "normal e institucional".
 
"Trata-se de um diálogo normal, institucional, que mantenho com o Presidente da República, bem como com os parceiros sociais ou o Governo", disse Seguro aos jornalistas no final de um encontro com dirigentes da União Geral de Trabalhadores (UGT), na sede da central sindical, em Lisboa.
 
O Presidente da República, Cavaco Silva, recebe António José Seguro na terça-feira, informou hoje o Palácio de Belém, sem revelar o motivo da audiência ou quem a pediu.
 
O secretário-geral socialista também não revelou os contornos do encontro bem como de quem partiu o pedido para a sua realização.
 
Seguro irá a Belém às 15:30 de terça-feira, depois de hoje se ter reunido com o primeiro-ministro, a pedido de Pedro Passos Coelho, por causa do corte de quatro mil milhões de euros na despesa do Estado que o Governo anunciou na semana passada.
 
A 27 de outubro, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP, o primeiro-ministro disse que, até 2014, vai realizar-se uma reforma do Estado que constituirá "uma refundação do memorando de entendimento".
 
Na mesma altura, Passos Coelho defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo e, dois dias depois, anunciou que iria convidar formalmente (por carta) o PS para um programa de reavaliação das funções do Estado que corte 4.000 milhões de euros na despesa e evite um segundo resgate a Portugal.
 
À saída da reunião, Seguro recusou assumir responsabilidades na execução dos cortes de quatro mil milhões de euros nas funções do Estado, dizendo que esse objetivo para 2013 e 2014 vincula apenas o Governo e a 'troika'.
 
"O primeiro-ministro propôs que houvesse um debate sobre o modo de cortar quatro mil milhões de euros na despesa. Essa é uma responsabilidade de quem negociou essa obrigação, o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia), durante a quinta atualização" do Programa Económico e Financeira de Portugal, salientou o secretário-geral do PS.
 
Ou seja, segundo António José Seguro, "deve ser o Governo e a 'troika' a encontrarem a resposta para o problema que eles próprios criaram e negociaram".
 
PPF (MP/PMF) // SMA
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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