Corte de quatro mil
milhões de euros no Estado é responsabilidade do Governo e da 'troika' - Seguro
Lisboa, 05 nov
(Lusa) - O secretário-geral do PS recusou hoje assumir responsabilidades na
execução dos cortes de quatro mil milhões de euros nas funções do Estado,
dizendo que esse objetivo para 2013 e 2014 vincula apenas o Governo e a
'troika'.
António José Seguro
falava aos jornalistas após ter estado uma hora e cinquenta minutos reunido com
o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento - reunião que
se realizou a pedido do líder do executivo, depois de o Governo ter colocado
como objetivo uma refundação do programa de ajustamento de Portugal.
"O
primeiro-ministro propôs que houvesse um debate sobre o modo de cortar quatro
mil milhões de euros na despesa. Essa é uma responsabilidade de quem negociou
essa obrigação, o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário
Internacional e Comissão Europeia), durante a quinta atualização" do
Programa Económico e Financeira de Portugal, salientou o secretário-geral do
PS.
Ou seja, segundo
António José Seguro, "deve ser o Governo e a 'troika' a encontrarem a
resposta para o problema que eles próprios criaram e negociaram".
"Criaram [o
problema] com o caminho de austeridade que conduziu o país até aqui e
negociaram entre eles sem que fosse do conhecimento do PS ou do
Parlamento", acrescentou.
Interrogado se o
primeiro-ministro se manifestou disponível para aceitar as propostas
alternativas do PS sobre crescimento económico, menor serviço de dívida e mais
tempo de ajustamento, Seguro deu uma resposta seca: "Essa é uma questão
que tem de ser colocada ao primeiro-ministro", disse.
António José Seguro
disse também que não está marcada mais nenhuma reunião com o primeiro-ministro
sobre a reforma do Estado e o objetivo do Governo de cortar quatro mil milhões
de euros.
Mesmo assim, o
secretário-geral do PS frisou que o seu partido "valoriza o diálogo institucional,
político e social".
"Hoje mesmo
[durante a tarde], terei reuniões com a CGTP-IN e com a UGT para discutirmos a
situação social do país", referiu.
PMF // SMA
Cavaco Silva recebe
Seguro no Palácio de Belém na terça-feira
Lisboa, 05 nov
(Lusa) – O Presidente da República, Cavaco Silva, recebe o secretário-geral do
Partido Socialista, António José Seguro, na terça-feira, informou hoje o
Palácio de Belém, sem revelar o motivo da audiência ou quem a pediu.
Seguro irá a Belém
às 15:30 de terça-feira, depois de hoje se ter reunido com o primeiro-ministro,
a pedido de Pedro Passos Coelho, por causa do corte de quatro mil milhões de
euros na despesa do Estado que o Governo anunciou na semana passada.
A 27 de outubro, no
encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP, o
primeiro-ministro disse que, até 2014, vai realizar-se uma reforma do Estado
que constituirá "uma refundação do memorando de entendimento".
Na mesma altura,
Passos Coelho defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo e,
dois dias depois, anunciou que iria convidar formalmente (por carta) o PS para
um programa de reavaliação das funções do Estado que corte 4.000 milhões de
euros na despesa e evite um segundo resgate a Portugal.
À saída da reunião,
Seguro recusou assumir responsabilidades na execução dos cortes de quatro mil
milhões de euros nas funções do Estado, dizendo que esse objetivo para 2013 e
2014 vincula apenas o Governo e a 'troika'.
"O
primeiro-ministro propôs que houvesse um debate sobre o modo de cortar quatro
mil milhões de euros na despesa. Essa é uma responsabilidade de quem negociou
essa obrigação, o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário
Internacional e Comissão Europeia), durante a quinta atualização" do
Programa Económico e Financeira de Portugal, salientou o secretário-geral do
PS.
Ou seja, segundo
António José Seguro, "deve ser o Governo e a 'troika' a encontrarem a
resposta para o problema que eles próprios criaram e negociaram".
O secretário-geral
do PS também se reúne hoje com os líderes da UGT e CGTP, João Proença e Arménio
Carlos.
MP (PMF) // SMA
Seguro diz que
reunião com PR na terça-feira será encontro "normal e institucional"
Lisboa, 05 nov
(Lusa) - O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro,
classificou hoje a reunião que terá na terça-feira com o Presidente da
República como um encontro "normal e institucional".
"Trata-se de
um diálogo normal, institucional, que mantenho com o Presidente da República,
bem como com os parceiros sociais ou o Governo", disse Seguro aos
jornalistas no final de um encontro com dirigentes da União Geral de
Trabalhadores (UGT), na sede da central sindical, em Lisboa.
O Presidente da
República, Cavaco Silva, recebe António José Seguro na terça-feira, informou
hoje o Palácio de Belém, sem revelar o motivo da audiência ou quem a pediu.
O secretário-geral
socialista também não revelou os contornos do encontro bem como de quem partiu
o pedido para a sua realização.
Seguro irá a Belém
às 15:30 de terça-feira, depois de hoje se ter reunido com o primeiro-ministro,
a pedido de Pedro Passos Coelho, por causa do corte de quatro mil milhões de
euros na despesa do Estado que o Governo anunciou na semana passada.
A 27 de outubro, no
encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP, o
primeiro-ministro disse que, até 2014, vai realizar-se uma reforma do Estado
que constituirá "uma refundação do memorando de entendimento".
Na mesma altura,
Passos Coelho defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo e,
dois dias depois, anunciou que iria convidar formalmente (por carta) o PS para
um programa de reavaliação das funções do Estado que corte 4.000 milhões de
euros na despesa e evite um segundo resgate a Portugal.
À saída da reunião,
Seguro recusou assumir responsabilidades na execução dos cortes de quatro mil
milhões de euros nas funções do Estado, dizendo que esse objetivo para 2013 e
2014 vincula apenas o Governo e a 'troika'.
"O
primeiro-ministro propôs que houvesse um debate sobre o modo de cortar quatro
mil milhões de euros na despesa. Essa é uma responsabilidade de quem negociou
essa obrigação, o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário
Internacional e Comissão Europeia), durante a quinta atualização" do
Programa Económico e Financeira de Portugal, salientou o secretário-geral do
PS.
Ou seja, segundo
António José Seguro, "deve ser o Governo e a 'troika' a encontrarem a
resposta para o problema que eles próprios criaram e negociaram".
PPF (MP/PMF) // SMA
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
Leia
mais sobre Portugal (símbolo na barra lateral)
Sem comentários:
Enviar um comentário