Reunião de Seguro com Passos, hoje a partir das 12 horas |
O líder do PS resolveu
divulgar a carta que escreveu Passos Coelho. Na missiva, acusa o
primeiro-ministro e o Governo de adotarem uma "conduta isolacionista",
mas abre a porta a um encontro.
O secretário-geral
do PS sugeria na carta que escreveu sexta-feira ao primeiro-ministro que se
este convidasse o PS, "formalmente" para uma reunião, os socialistas
não recusariam, portanto, podiam combinar data e hora. A sugestão foi aceite,
ao meio-dia António José Seguro encontra-se com Passos Coelho em S. Bento , na capital.
"O diálogo
político e institucional é uma das marcas identitárias do PS à qual
permaneceremos fiéis e da qual não nos afastamos. Se o primeiro-ministro
convida, formalmente, o PS para uma reunião, o PS não a recusa", começava
por dizer o líder socialista na carta que hoje decidiu tornar pública.
"Ao contrário
do Governo, que escondeu dos portugueses que já tem técnicos a trabalhar nas
propostas de corte das despesas do Estado, eu sempre defendi processos
transparentes", escrever no Facebook o secretário-geral do PS para de
seguida divulgar, na íntegra, a carta que enviou ao primeiro-ministro.
"Na semana
passada prometi total transparência e que nada seria feito nas costas dos
portugueses relativamente à questão da reforma do Estado. Prometi ainda que o
destinatário da carta seria, tal como foi, o primeiro a conhecer o seu
conteúdo. No momento em que é do conhecimento público a reunião que vou ter com
o primeiro-ministro, cumpro a minha promessa e divulgo o conteúdo da carta que
lhe dirigi", conlclui António José Seguro.
Na missiva, depois
de mostrar a disponibilidade do PS para encetar um diálogo político e
institucional", "condição para o relacionamento institucional num
regime democrático", Seguro acusa o primeiro-ministro e o Governo de
adotarem "uma conduta isolacionista".
Segundo o líder
socilista, Passos Coelho e o Governo seguem um caminho de "austeridade
excessiva" que é "profundamente errado" e tem
"consequências sociais e económicas desastrosas" como já se verifica.
"O PS está
aqui para assumir as suas responsabilidades e ouvirá o que o Primeiro-Ministro
tiver para dizer, mas quero, com total clareza, reafirmar a oposição do PS a
qualquer revisão da Constituição da República ou outra iniciativa que coloque
em causa as funções sociais do Estado", reafirma Seguro.
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