África 21, com foto
Jornal de Angola
Angola vai investir
significativamente até 2017 no setor das águas, para o que conta com a
experiência e participação das empresas e universidades portuguesas no
desenvolvimento dos projetos. A estratégia do Governo angolano está definida no
Plano Nacional da Água.
Brasília -
Angola vai investir significativamente até 2017 no setor das águas, para o que
conta com a experiência e participação das empresas e universidades portuguesas
no desenvolvimento dos projetos. A estratégia do Governo angolano está definida
no Plano Nacional da Água.
Portugal está
empenhado em alargar a cooperação técnica com Angola no setor das águas,
sustentada pelo clima de confiança existente entre os dois países. O presidente
do Grupo Águas de Portugal, Afonso Lobato Faria, expressou total disponibilidade
para aprofundar as relações luso-angolanas em resposta ao repto lançado às
empresas portuguesas pelo ministro de Energia e Águas de Angola, João Baptista
Borges.
As instituições dos
dois países, estatais e empresariais, têm desenvolvido ações de cooperação
profícuas que abarcam as áreas do abastecimento de água, drenagem e tratamento
de águas residuais domésticas e dos resíduos sólidos urbanos.
Numa comunicação
que fez através de videoconferência na 7.ª edição da Expo Água, realizada em
meados de outubro, em Oeiras, Baptista Borges assegurou que não existem
entraves na cooperação entre Angola e Portugal. Pelo contrário, considerou que
as relações entre os dois países devem ser aprofundadas em vários domínios,
envolvendo também as instituições universitárias. «Há todas as condições para
isso», disse o governante angolano, que apontou um vasto conjunto de projetos
previstos no âmbito do Plano Nacional da Água.
Na estratégia
integrada para o setor estão previstos projetos prioritários nas áreas de
abastecimento de água, gestão de recursos hídricos e irrigação, que serão
suportados por um pacote financeiro de cinco mil milhões de dólares. «Temos
toda a necessidade em contar com a experiência e a capacidade que têm as
empresas portuguesas», precisou o ministro angolano, que destacou o programa
«Água para Todos» em curso e cujo alcance é assegurar a cobertura de 80% da
população rural.
Leia versão
integral na edição impressa da revista África21 (N.º 70, dezembro 2012/janeiro
2013). Para assinar a revista contacte: jbelisario.movimento@gmail.com
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