Jornal i - Lusa
O antigo presidente
do PSD/Açores, Mota Amaral, afirmou hoje, que “Portugal está assustado”,
defendendo que há alertas que é preciso deixar no momento certo sem prejuízo da
solidariedade com o partido a nível nacional.
“Neste momento
Portugal está assustado e é por isso que é preciso também que os
social-democratas dos Açores, mantendo a sua identidade que sempre foi uma
marca respeitada nas fileiras do PSD, também ergam a voz”, afirmou Mota Amaral,
na sua primeira intervenção no XX Congresso dos social-democratas açorianos,
que decorre até domingo.
Para Mota Amaral,
há "alertas" que "é preciso deixar no momento certo e na hora
certa", alegando que existem "outros caminhos que é preciso
apontar" para que "não nos fixemos numa espécie de corrida louca para
o abismo".
“Sabemos a origem
dos males que o nosso país enferma, que resultam destes 15 anos de desgoverno
do PS que tem a sua origem no Guterrismo”, apontou o deputado, para quem o PSD
deve "encaminhar o pais para a solução dos problemas", mas "sem desresponsabilizar
os socialistas" que "negociaram o famoso acordo da 'troika' (Fundo
Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central)", pelo que,
disse, "é preciso amarrá-los ali".
Elogiando o
discurso da sessão de abertura do líder do PSD/Açores, o antigo presidente do
partido nos Açores alertou para a necessidade do partido na região "manter
sempre o dinamismo e uma fortíssima afirmação açorina", frisando que
"é ai que está a força do nosso partido e é ai que se deve apostar".
“Não temos maioria
na Assembleia Regional. Mas temos a posição importantíssima de sermos o maior
partido da oposição e também é preciso manter esta intimidade e proximidade com
os açorianos e transmitir as suas aspirações”, frisou.
Mota Amaral
acrescentou ainda que é preciso apostar "nesta fortíssima afirmação
açoriana" que "é onde está a raiz do PSD" para "levar de
novo o partido à vitória".
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