Também em
Timor-Leste começou um novo ano, 2013. Cessaram as presenças de forças
militares e policiais internacionais. A missão da ONU abrandou a sua presença.
Veio embora do país apesar de deixar por lá uns quantos resquícios para mera
observação. Facto é que Timor-Leste se livrou da "invasão" dos malais
(estrangeiros) que integravam as forças de paz, de equilíbrio e de
ajuda humanitária, que tiveram de sanar os ânimos que deram origem ao golpe de
estado de 2006 em que Xanana Gusmão saiu vencedor.
Timor-Leste e
alguns timorenses entraram neste novo ano muito melhor que em anos transatos.
Com mais bens materiais e maiores riquezas, com contas bancárias que fariam
inveja a alguns magnatas, se bem que os valores reais estejam alapados nos
segredos dos deuses - como convém. O que não invalida que seja público e
notório que uns quantos nos poderes ou em conluio com os dos poderes se
pavoneiem nas suas vidas de exuberantes novos ricaços e de ladrões de sucesso.
Mas isso são contas de outros rosários e só dizem respeito aos timorenses que
são mais ou menos roubados. Não compete a estrangeiros (malais)
se imiscuírem nas boas vidas dos tais ladrões e corruptos, ou na vida
dos que passam fome de criar bicho, que morrem por falta de condições possiveis
no setor da saúde, que sobrevivem com habitações indignas desse nome, etc.
Adiante.
2013 está aí. Um
ano novinho para os timorenses. Sem forças internacionais presentes.
Timor-Leste agora está a valer por ele próprio. Ele, o país. A paz podre
prevalece e o progresso também, por via de umas migalhas de benfeitorias feitas
por muitos milhões de dólares... Alegadamente por muitos milhões de dólares
investidos no país, aqui e ali. Nas estradas, na saúde... Alegadamente. Sim,
porque se assim não fosse muitas mais melhorias e progressos se verificariam,
se apalpavam e deles os timorenses beneficiavam. Em vez da tal saca de arroz e
pouco mais. Quando dá para isso. Mas cão também é bom. Vadio ou não, porque a
fome é negra. Por isso houve quem recomendasse aos amigos dos animais que em
vez de à porta pôr o letreiro "Cuidado com o Cão", afixasse um
dizendo "Nesta casa não há cão", e assim salvar o fiel amigo de
quatro patas de uma panela sequiosa de ebulição mais substancial. Coisas do
Oriente.
Mas em tudo que se
possa dizer importa saber que Timor está bem e recomenda-se. O "pai"
Xanana zela por todos (principalmente dos do seu séquito), assim como um novo
PR que para o exterior quase nem se dá por ele mas que vai zelando igualmente
pelos interesses dos pé-rapados do país. É o que dizem e esperamos que não seja
rumor mas sim realidade.
Novo ano, vida
nova. Que se dane o resto. Os anos findos. Olhemos para o presente e para o
futuro - que se deseja risonho (particularidade da simpatia timorense, o
sorriso) independentemente da doença, das carências e
do estômago estar comummente vazio.
Smile and happy new
year.
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