MC - MBA – Lusa - foto ALKIS KONSTANTINIDIS/ANA-MPA
Atenas está
alarmada porque a quebra de 7% das receitas com impostos verificada em janeiro
face ao previsto provocará, caso o desvio não seja corrigido até março, a aprovação
automática de novas medidas de austeridade.
A aprovação
automática de medidas de austeridade para compensar o desvio da quebra de
impostos arrecadados face ao montante previsto pelo governo está incluída no
memorando que Atenas assinou com os credores internacionais.
Fontes do
ministério das Finanças citadas hoje por vários jornais gregos informaram que
as receitas com impostos foram de 4.050 milhões de euros e que a estimativa do
governo era de 4.360 milhões.
A quebra das
receitas foi fundamentalmente provocada pela contração do consumo, que fez
recuar em 15% as receitas do IVA.
O acordo do governo
grego com a 'troika' formada pelo Banco Central Europeu (BCE), a Comissão
Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que se no final de um
trimestre não se cumprirem os objetivos previstos para o défice, se cortem
automaticamente os gastos primários, excluindo salários e pensões.
Em comparação com janeiro
de 2012, as receitas com impostos na Grécia diminuíram 16%.
Segundo informações
do jornal Kathimerini, nos próximos dias o secretário geral encarregado pela
arrecadação de impostos do ministério das Finanças grego, Haris Theoharis, vai
analisar com os responsáveis das delegações fiscais de todo o país fórmulas
para conter a evasão fiscal.
Um dos principais
problemas da Grécia é a fuga de capital registada desde que começou a crise, principalmente
de contribuintes com elevados rendimentos.
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