PMA – VM - Lusa
Maputo, 07 fev
(Lusa) - O Rio Limpopo, que inundou a cidade de Chókwè, no sul de Moçambique,
voltou a subir de nível, devido à queda de chuvas fortes nos países a montante,
indicaram hoje as autoridades moçambicanas.
Segundo Rita
Nhamucho, da Direção Nacional de Águas (DNA) de Moçambique, o caudal do Limpopo
atingiu, entre terça e quarta-feira, um pico de 1.300 metros cúbicos por
segundo na estação de Beit Bridge, na África do Sul.
A DNA prevê uma
onda de 4.000 metros cúbicos por segundo na estação de combumune, na província
de Gaza, sul de Moçambique, que chegará à zona de Chókwè com 3.000 metros
cúbicos por segundo, acrescentou Rita Nhamucho.
O aumento do caudal
do Rio Limpopo, adiantou Rita Nhamucho, poderá levar Chókwè a voltar ao nível
de alerta, depois de a situação ter acalmado nos últimos dias, após a cidade
ter ficado submersa há duas semanas.
"Em condições
normais, este caudal pode ser absorvido no leito do rio, mas na situação atual
é difícil de prever o que pode acontecer", acrescentou.
A cidade de Chókwè
é a mais atingida pelas cheias que assolam Moçambique desde o início da época
chuvosa em outubro passado, tendo milhares de habitantes da cidade se refugiado
em centros de acomodação.
Na província de
Sofala, centro de Moçambique, quatro pessoas morreram por terem sido atingidas
por raios e a cidade da Beira, capital da província, o trânsito está
condicionado, devido à chuva torrencial.
Dados oficiais
indicam que as calamidades naturais provocaram em todo o país 91 mortos e mais
de 200 mil deslocados, 150 mil dos quais estão aglomerados em centros de
acomodação.
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