Jornal i - Lusa
O movimento “Que se
lixe a troika”, organizador das manifestações de 15 de setembro e 02 de março,
realiza hoje ao fim da tarde, em Lisboa, “uma ação relâmpago” contra a missão
da troika que se encontra em Portugal.
A concentração,
decidida na segunda-feira, vai realizar-se a partir das 19:00 junto ao Hotel
Ritz, em Lisboa, onde estão hospedados os elementos da troika (Fundo Monetário
Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
Um dos elementos do
movimento “Que se lixe a troika”, João Camargo, disse à agência Lusa que o
protesto deve ser ruidoso, devendo os manifestantes levar para a concentração tachos,
panelas, apitos, buzinas, vuvuzelas.
A “ação relâmpago”,
que está ser convocada pelas redes sociais e mensagens de telemóvel, tem como
objetivo mostrar à troika “que não é bem-vinda” e que “não aceitamos a
destruição das nossas vidas”, adiantou.
O movimento culpa a
troika pela existência em Portugal de mais de 1,5 milhão de desempregados, de
dezenas de milhares de sem-abrigo, de uma recessão de menos 3,2 por cento e a
previsão de que tudo isto se agrave nos próximos anos.
“É sua culpa a
resposta fanática de querer, em cima de tudo isto, cortar mais na proteção das
pessoas, na doença, no desemprego, na velhice. Que Se Lixem!”, escrevem os
organizadores na rede social Facebook.
O movimento “Que se
lixe a troika” diz ainda que a delegação da troika “chegou de surpresa a Lisboa
para com o Governo procurar impor o massacre contínuo sobre as nossas vidas”.
Os elementos do
Banco Central Europeu (BCE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da
Comissão Europeia estão desde segunda-feira em Lisboa para verificar as
condições de execução orçamental e validar as medidas substitutivas que
permitirão assegurar a execução orçamental de 2013.
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