Jornal i - Lusa
O líder do CDS-PP,
Paulo Portas, vai fazer no domingo uma intervenção sobre as medidas anunciadas
para 2013 e o "plano orçamental para 2014 e para 2015", disse à
agência Lusa fonte do partido.
O CDS-PP,
parceiro de coligação do PSD no Governo, não comentou hoje oficialmente o
pacote de medidas anunciado hoje pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Numa declaração ao
País, o primeiro-ministro anunciou um pacote de medidas que vão poupar nas
despesas do Estado 4,8 mil milhões de euros, até 2015, que inclui o aumento do
horário de trabalho da função publica das 35 para as 40 horas, a redução de 30
mil funcionários públicos e o aumento da idade da reforma para os 66 anos de
idade, entre outras medidas.
O Governo pretende
também criar uma contribuição sobre as pensões e prevê o aumento das
contribuições para os subsistemas de saúde dos trabalhadores do Estado
(nomeadamente a ADSE) em 0,75 pontos percentuais, já este ano e 0,25 % no início
de 2014.
O primeiro-ministro
anunciou ainda que o Governo pretende limitar a permanência no sistema de
mobilidade especial a 18 meses e eliminar os regimes de bonificação de tempo de
serviço para efeitos de acesso à reforma.
PAULO PORTAS, OUTRO
FALSÁRIO – opinião PG
A posição do líder do CDS e ministro do governo chefiado por Passos tem sido sistematicamente igual à que agora toma, querendo fazer de conta que está contra as medidas de
austeridade impostas mas assinando sempre de cruz o castigo infligido aos
portugueses. Ele, Portas, diz-se-se defensor das famílias, dos mais idosos, dos reformados, dos
mais carenciados - e bate com a mão no peito quando se arroga de dirigente de um
partido da democracia cristã... Mas mais não é que Judas, um
traidor, mais falsário na política portuguesa. Fala em nome de patriotismo
mas é cúmplice da entrega de soberania ao estrangeiro, aos mercados, aos que,
afinal, em Portugal, conduziram e conduzem o país ao descalabro, ao
empobrecimento compulsivo e traidor.
Paulo Portas não é senão mais um moço de recados dos mercados a degradar Portugal. Falsário que vem insistindo em cumprir a rábula de
que está com um pé dentro e outro fora do governo, quando afinal está no
governo a cem por cento, impondo este fascismo económico que corrói a democracia, protegendo os interesses da súcia da malvadez que vem destruindo Portugal e os portugueses. Como Cavaco, como Passos, como Gaspar, como todos que de Belém a São Bento traem Portugal.
Não disse de sua opinião nada sobre as
medidas anunciadas ontem por Passos e com as quais concordou, guarda para
domingo pronunciar-se. Já antes o fez sobre outras medidas. A rábula é sempre a
mesma. O falsário já esgotou as encenações e repete-se. Já sabemos quem é,
seria escusado continuar a representar como o tem feito. Para isso bastaria
contratar-se um mau ator para o seu desempenho na política e neste desgoverno de
Portugal. No próximo domingo, diga Portas o que disser, a falta de honestidade, a rábula, a falsidade, estará sobreposta às suas palavras. (Redação PG)
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