Voz da América, Angola Fala Só
O presidente da
UNITA Isaías Samakuva disse que a situação dos ex-combatentes em Angola pode
tornar-se numa questão “ explosiva”.
“É uma situação muito séria que pode transformar-se num assunto explosivo,” disse o dirigente da UNITA.
Samakuva falava no programa “Angola Fala Só” em que vários ouvintes abordaram a questão da falta de pagamentos de subsídios e pensões aos antigos membros das forças armadas.
Respondendo a uma pergunta do ouvinte Agostinho Lumbo do Kuando Kubango, o presidente da UNITA disse que a a situação reflecte o “incumprimento de promessas do governo”.
“Temos que insistir que o governo resolva esta situação e eu próprio já falei com o presidente Eduardo dos Santos sobre esta questão,” disse Samakuva que afirmou ainda que o problema é agravado porque muitos desses veteranos “não têm documentos”.
Mais adiante no programa e em diálogo com Costa Mahala de Benguela Samakuva disse que poderá ter havido “um erro de julgamento” sobre esta questão quando foram assinados os acordos de paz.
Tinha então ficado acordado que aqueles com patentes acima de Segundo Tenente iriam receber pensões enquanto que aqueles abaixo dessa patente iriam receber apenas um subsídio único de desmobilizado
“Isto parece ser uma injustiça que para muitos não faz sentido,” disse Isaias Samakuva.
Contudo o presidente da UNITA disse que a prioridade actual é fazer com o que foi acordado seja aplicado por «que isso não está a ser cumprido.
Foi em resposta ao ouvinte Miguel Mateus do Moxico que Samakuva avisou da seriedade do problemas que, segundo disse, “ pode transformar-se num assunto explosivo”.
Samakuva lançou um apelo ás autoridades para fazerem mais esforços para resolver a questão.
O dirigente da UNITA disse que na reunião da Comissão Permanente da UNITA realiza Sexta feira tinha sido discutida a questão da seca no Cunene que descreveu como “muito grave”.
Isaías Samakuva disse que não se deve esperar grande ajuda da comunidade internacional porque esta sente que Angola tem dinheiro
Por isso o dirigente da UNITA disse que o governo deve dar mais fundos para a ajuda às áreas afectadas pela seca quando discutir o próximo orçamento. “Medidas podem ser tomadas para resolver esta questão,” disse.
Samakuva disse estar ciente de rumores que teriam sido postos a circular para a população no Cunene não aceitar ajuda ali transportada pela UNITA porque os alimentos poderiam estar envenenados mas disse que por exemplo em Ongiva mais de 1.200 pessoas tinham sido assistidas pelo seu partido.
Instado a comentar a actual situação da liberdade de imprensa em Angola Samakuva mostrou-se “muito preocupado”.
Jornalistas são constante alvo de intimidação e perseguições, disse Samakuva para quem esta situação reflecte um “recuo do processo democrático e das conquistas democráticas”, algo que, segundo disse, se está a fazer sentir através do país e em diversas áreas.
O presidente da UNITA não concordou com um ouvinte do Moxico que se queixou da falta de actividade da UNITA na presidência afirmando que numa recente visita a essa província tinha podido testemunhar o entusiasmo pela UNITA.
Reconheceu contudo que em termos de infra estruturas o partido conta com dificuldades nomeadamente em instalações.
No que diz respeito á província do Namibe e em resposta ao ouvinte Oseias Manuel Samakuva reconheceu que “o nível de desempenho não está ao nível das outras províncias”.
Disse contudo que nessa província se vive uma situação de “muita intimidação” e que muitas pessoas vivem ainda os traumas da guerra.
“É uma situação muito séria que pode transformar-se num assunto explosivo,” disse o dirigente da UNITA.
Samakuva falava no programa “Angola Fala Só” em que vários ouvintes abordaram a questão da falta de pagamentos de subsídios e pensões aos antigos membros das forças armadas.
Respondendo a uma pergunta do ouvinte Agostinho Lumbo do Kuando Kubango, o presidente da UNITA disse que a a situação reflecte o “incumprimento de promessas do governo”.
“Temos que insistir que o governo resolva esta situação e eu próprio já falei com o presidente Eduardo dos Santos sobre esta questão,” disse Samakuva que afirmou ainda que o problema é agravado porque muitos desses veteranos “não têm documentos”.
Mais adiante no programa e em diálogo com Costa Mahala de Benguela Samakuva disse que poderá ter havido “um erro de julgamento” sobre esta questão quando foram assinados os acordos de paz.
Tinha então ficado acordado que aqueles com patentes acima de Segundo Tenente iriam receber pensões enquanto que aqueles abaixo dessa patente iriam receber apenas um subsídio único de desmobilizado
“Isto parece ser uma injustiça que para muitos não faz sentido,” disse Isaias Samakuva.
Contudo o presidente da UNITA disse que a prioridade actual é fazer com o que foi acordado seja aplicado por «que isso não está a ser cumprido.
Foi em resposta ao ouvinte Miguel Mateus do Moxico que Samakuva avisou da seriedade do problemas que, segundo disse, “ pode transformar-se num assunto explosivo”.
Samakuva lançou um apelo ás autoridades para fazerem mais esforços para resolver a questão.
O dirigente da UNITA disse que na reunião da Comissão Permanente da UNITA realiza Sexta feira tinha sido discutida a questão da seca no Cunene que descreveu como “muito grave”.
Isaías Samakuva disse que não se deve esperar grande ajuda da comunidade internacional porque esta sente que Angola tem dinheiro
Por isso o dirigente da UNITA disse que o governo deve dar mais fundos para a ajuda às áreas afectadas pela seca quando discutir o próximo orçamento. “Medidas podem ser tomadas para resolver esta questão,” disse.
Samakuva disse estar ciente de rumores que teriam sido postos a circular para a população no Cunene não aceitar ajuda ali transportada pela UNITA porque os alimentos poderiam estar envenenados mas disse que por exemplo em Ongiva mais de 1.200 pessoas tinham sido assistidas pelo seu partido.
Instado a comentar a actual situação da liberdade de imprensa em Angola Samakuva mostrou-se “muito preocupado”.
Jornalistas são constante alvo de intimidação e perseguições, disse Samakuva para quem esta situação reflecte um “recuo do processo democrático e das conquistas democráticas”, algo que, segundo disse, se está a fazer sentir através do país e em diversas áreas.
O presidente da UNITA não concordou com um ouvinte do Moxico que se queixou da falta de actividade da UNITA na presidência afirmando que numa recente visita a essa província tinha podido testemunhar o entusiasmo pela UNITA.
Reconheceu contudo que em termos de infra estruturas o partido conta com dificuldades nomeadamente em instalações.
No que diz respeito á província do Namibe e em resposta ao ouvinte Oseias Manuel Samakuva reconheceu que “o nível de desempenho não está ao nível das outras províncias”.
Disse contudo que nessa província se vive uma situação de “muita intimidação” e que muitas pessoas vivem ainda os traumas da guerra.
Isto, disse, não é da culpa do secretário provincial da UNITA.
“Não tenho nada contra o secretário,” disse Samakuva.
Clique aqui para ter acesso ao arquivos dos programas
“Não tenho nada contra o secretário,” disse Samakuva.
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