Bissau - O
Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas para a
Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, alertou as autoridades de transição para que,
caso as eleições Gerais sejam novamente adiadas não cumprindo a data de 16 de
Março, a comunidade internacional vai actuar.
Ramos-Horta alertou
para que, caso se verifique um adiamento, «a responsabilidade única e exclusiva
é das autoridades da Guiné-Bissau e a comunidade internacional vai ter, na
altura, uma resposta a dar ao novo adiamento destas eleições».
Neste sentido, o Representante Especial citou as Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Comunidade de Estado da África Ocidental (CEDEAO), informando que estas organizações terão que concertar e tomar uma posição sobre a Guiné-Bissau.
Ramos-Horta disse ainda que o eventual adiamento destas eleições é adiar e agravar a situação do país, à responsabilidade do Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, e do Primeiro-ministro Rui
Barros.
De referir que tecnicamente não é possível realizar as eleições a 16 de Março, tendo em conta os trabalhos de recenseamento eleitoral que ainda se encontram aquém das expectativas, quer a nível nacional como na Diáspora guineense.
A título de exemplo, o prazo para entrega de candidaturas dos candidatos aos cargos de Presidente da República e dos partidos políticos ao nível dos círculos eleitorais termina esta terça-feira, 14 de Janeiro, junto do Supremo Tribunal de Justiça.
A nível do Parlamento, a projectada sessão da Assembleia Nacional Popular (ANP) para o encurtamento de prazos com vista a salvar a data de 16 de Março ainda não tem dia previsto, devido a várias razões como a ameaça de greve por parte dos funcionários da ANP, que já enviaram ao Presidente do Parlamento, Ibraima Sory Djalo, um pré-aviso com efeito a partir da data em que seriam agendados os trabalhos dos deputados no hemiciclo guineense.
Caso se confirme o adiamento destas eleições, esta será a terceira vez que o Governo decorrente do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 adia o período de transição em curso na Guiné-Bissau.
Neste sentido, o Representante Especial citou as Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Comunidade de Estado da África Ocidental (CEDEAO), informando que estas organizações terão que concertar e tomar uma posição sobre a Guiné-Bissau.
Ramos-Horta disse ainda que o eventual adiamento destas eleições é adiar e agravar a situação do país, à responsabilidade do Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, e do Primeiro-ministro Rui
Barros.
De referir que tecnicamente não é possível realizar as eleições a 16 de Março, tendo em conta os trabalhos de recenseamento eleitoral que ainda se encontram aquém das expectativas, quer a nível nacional como na Diáspora guineense.
A título de exemplo, o prazo para entrega de candidaturas dos candidatos aos cargos de Presidente da República e dos partidos políticos ao nível dos círculos eleitorais termina esta terça-feira, 14 de Janeiro, junto do Supremo Tribunal de Justiça.
A nível do Parlamento, a projectada sessão da Assembleia Nacional Popular (ANP) para o encurtamento de prazos com vista a salvar a data de 16 de Março ainda não tem dia previsto, devido a várias razões como a ameaça de greve por parte dos funcionários da ANP, que já enviaram ao Presidente do Parlamento, Ibraima Sory Djalo, um pré-aviso com efeito a partir da data em que seriam agendados os trabalhos dos deputados no hemiciclo guineense.
Caso se confirme o adiamento destas eleições, esta será a terceira vez que o Governo decorrente do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 adia o período de transição em curso na Guiné-Bissau.
Luanda Digital - (c)
PNN Portuguese News Network
1 comentário:
QUE HAJA ELEICOES OU NAO A SITUACAO SERA A MESMA O PRESIDENTE SERA COMANDADO POR ANTONIO INDJAI E O SENHOR KUMBA YALA.
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