domingo, 1 de junho de 2014

Cabo-verdiano na lista de narcotraficantes anunciada por Obama




O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou este sábado, a inclusão do cabo-verdiano Francisco de Fátima Frederico Barros (Chico Barros) na lista dos narcotraficantes mais perigosos do mundo 

A Semana (cv)

A lista inclui ainda o salvadorenho José Adán Salazar Umaña, de 62 anos, também conhecido por “Chepe Diablo”, e o colombiano Víctor Ramón Navarro. A revelação foi feita pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden.

Esta decisão deverá levar à apropriação dos bens desses três indivíduos. De notar que o salvadorenho é o principal accionista da equipa de futebol Metapán e responsável do “Carte de Texis”, que opera entre Nicarágua, Honduras e México.

Já o colombiano Víctor Ramón Navarro, cuja captura pode valer cinco milhões de dólares, é apresentado como chefe da brigada “Librado Mora Toro, do Exército Popular de Libertação (EPL) dai Colombia.

Natural da ilha de Santiago, Francisco de Fátima Frederico Barros, de 46 anos, foi detido em 2009 na Guiné-Bissau, por alegada tentativa de Golpe de Estado na Guiné-Conacri. Com várias nacionalidades ele consta como cidadão do Senegal, onde aparentemente vivia e tinha domicílio permanente, mas também da Guine-Bissau, Guiné Conacri e de Cabo Verde. Inclusive chegou a pedir a intervenção das autoridades cabo-verdianas para a sua soltura. Francisco Barros fora detido por um grupo de militares a mando do responsável da Contra Inteligência Militar (CIM), o coronel Samba Djalô, sob patrocínios do então Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Zamora Induta.

Chico Barros foi mantido durante algum tempo numa Base Aérea, juntamente com os militares que teriam participado nos assassinatos de João Bernardo "Nino" Vieira e Tagmé Na Waié.

Na altura, Chico afirmou que tudo não passava de uma farsa, “uma cabala”. Ele seria depois extraditado para a Guiné-Conacri, onde cumpriu uma pena de 10 meses de prisão. Ao ser libertado ele teria manifestado o desejo de regressar a Cabo Verde e investir no seu país de origem.

C/ Visãonews

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