O
primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Gabriel Costa, classificou hoje de
"pequena catástrofe" os prejuízos causados pela maré alta em Santa Catarina e
prometeu apoio do governo as pessoas afetadas.
"O
que se assistiu podemos considerar como uma pequena catástrofe", disse
Gabriel Costa que prometeu apoios às famílias afetadas.
"Nós
temos que desencadear um plano de emergência, estamos perante uma situação de
catástrofe natural e é preciso que haja solidariedade com essas pessoas",
acrescentou o chefe do governo.
O
primeiro-ministro são-tomense deslocou-se hoje à zona sinistrada e durante mais
de três horas percorreu toda a orla marítima, falou com os pescadores que
perderam as suas casas, pirogas (embarcações artesanais de pesca), visitou o
centro de conservação do pescado também destruído pelas ondas, o secador de
cacau e a zona reservada para uma nova urbanização.
"Famílias
inteiras estão privadas sem alojamento, sem roupas e outros bens. É necessário
que haja um levantamento de todos os bens destruídos pela fúria das
ondas".
Ao
todo são 15 famílias afetadas e oito casas destruídas. Algumas ficaram
submersas, outras totalmente destruídas. Para os residentes de Santa Catarina o
dia foi de total desespero.
"Fiquei
sem nada, com a idade que já tenho, não sei como sobreviver daqui para
frente", lamentou Lídia Santos uma moradora local.
Para
colmatar as primeiras necessidades, o primeiro-ministro entregou roupas, calçados
e algum dinheiro às famílias mais afetadas.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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