Filomeno
Manaças – Jornal de Angola, opinião
Os
angolanos ganharam novos empreendimentos económicos com a inauguração pelo
Presidente da República de modernas infra-estruturas na cidade do Lobito, que
vão dar outro fôlego à província de Benguela.
Por
arrasto, as que são também servidas pelo Caminho-de-Ferro de Benguela vão
sentir os efeitos positivos do surgimento dessas novas obras, que vão
impulsionar as actividades económicas locais. Huambo, Bié e Moxico são três das
províncias que directamente vão poder tirar benefício da reabilitação do
Caminho-de-Ferro de Benguela e do Porto do Lobito.
Mas o impacto da entrada em funcionamento do Terminal de Contentores, do Porto Seco e do Terminal de Minérios do Porto do Lobito inaugurados na quinta-feira transcende as fronteiras nacionais. É a sua magnitude regional que melhor situa a envergadura dos investimentos feitos pelo Executivo angolano, que melhor realça a dimensão política e económica que levou o Chefe de Estado a emprestar a sua presença ao acto de inauguração.
Pelo Porto do Lobito, a Zâmbia e a República Democrática do Congo podem passar a exportar as suas matérias-primas e fazer importações a preços mais baratos, economizando assim em gastos que podem servir para aplicação noutros sectores e desafogar as suas finanças.
Importa, à guisa de nota de complemento, referir que quarta-feira o Vice-Presidente da República deslocou-se ao Moxico para inaugurar as modernas instalações do aeroporto do Luena e o Hospital Municipal completamente apetrechado com equipamento moderno. O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, fez questão de sublinhar que o aeroporto do Luena é o 14º reabilitado e modernizado pelo Executivo até ao momento. A grande aposta é que todas as capitais de província sejam servidas por voos regulares da transportadora aérea nacional através dos novos Boeings 737-300 adquiridos recentemente e que outras aeronaves possam também ligar o país inteiro em melhores condições de navegação. Com os aeroportos modernizados e as estradas nacionais reabilitadas completamente, o país vai poder relançar a batalha do combate às assimetrias regionais, pois as vias de comunicação aérea e terrestre vão abrir para os homens de negócios, e não só, novas perspectivas para a concretização das suas actividades comerciais.
As novas obras são excelentes indicadores de uma realidade que é indesmentível. A economia angolana mantém um forte ritmo de crescimento e a dinâmica de realizações empreendida pelo Executivo transmite aos angolanos um optimismo contagiante.
O Presidente José Eduardo dos Santos tem sido a fonte de irradiação dessa onda de optimismo desde que Angola conquistou a paz, em Abril de 2002, com a assinatura do Memorando do Luena. Tristezas não pagam dívidas e por isso o Presidente da República tem vindo a exortar, nas suas intervenções públicas, todos os angolanos a arregaçarem as mangas, a deixarem as diferenças político-ideológicas de lado, e a abraçarem a reconciliação nacional e engajarem-se na (re)construção do país, de modo a fazer de Angola também uma potência económica no continente africano, com projecção mundial. De lá para cá, ou seja de
É tudo isto que permite que o país seja sempre referenciado como um bom exemplo em várias frentes, constituindo assim um caso de estudo que é seguido a nível internacional e apontado como via que deve ser seguida por outros.
Por isso é que a Organização das Nações Unidas tem dado notas de reconhecimento a Angola e ao seu Executivo e acaba, uma vez mais, de enaltecer o facto de o país ter conseguido atingir, antes de 2015, as metas nos domínios da redução da pobreza e acesso à habitação e à água.
A deferência com que Angola é tratada a nível internacional, quer pelo que está a realizar em termos de reconstrução e desenvolvimento do país, quer por ter adoptado uma política externa audaz de defesa permanente da paz e estabilidade política e económica, dá-nos a certeza de que estamos a construir em bases firmes uma nação capaz de jogar sempre um papel determinante na defesa do progresso dos povos e da solidariedade humana. Isso cala fundo no coração de todos os angolanos que se empenharam para que a guerra chegasse ao fim e pudéssemos hoje desfrutar, em toda a sua plenitude, os benefícios da paz.
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