sábado, 30 de agosto de 2014

“CONSTRUÇÃO DE ANGOLA É DE TODOS E PARA TODOS”



Kumuênho da Rosa – Jornal de Angola

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, defendeu como prioridade imediata dos angolanos a construção de “uma Angola de todos e para todos”.

O Chefe de Estado que falava, quinta-feira, numa cerimónia restrita, no Salão Nobre do Palácio da Cidade Alta, em que recebeu cumprimentos por ocasião do seu 72º aniversário, disse que as conquistas dos angolanos que tornaram Angola o que é hoje, é fruto de um trabalho aturado e abnegado, é certo, mas também de um enorme espírito de solidariedade dos vários sectores do aparelho de Estado.

Numa curta intervenção perante convidados, entre representantes dos órgãos de soberania, das forças armadas, da Polícia Nacional, membros do Governo, deputados, altos funcionários do Gabinete da Presidência, partidos políticos, sociedade civil, entidades eclesiásticas, tradicionais, corpo diplomático e familiares, o Presidente da República agradeceu todas as manifestações de carinho e de solidariedade, e disse: “Nada teria sido possível sem a vossa solidariedade e sem o vosso apoio. Vamos continuar a trabalhar juntos para construir Angola de todos e para todos que desejamos\".

Homem de consensos

O Vice-Presidente, Manuel Domingos Vicente, referiu-se ao Presidente José Eduardo dos Santos como um líder que sempre deu provas de grande serenidade, “mesmo perante situações adversas em que se podia pensar em medidas radicais para atalhar o mal, deu sempre preferência à via do consenso e do diálogo, concedendo até o benefício da dúvida a quem o praticava\".

É nos momentos difíceis que as grandes personalidades se revelam, disse Manuel Vicente. “Nós tivemos a oportunidade de constatar a sua grandeza, avaliar os seus sentimentos e acima de tudo a sua magnanimidade e preocupação com os seus concidadãos\".

O Vice-Presidente da República destacou a nova realidade de Angola, um país, como disse, com objectivos bem definidos para o futuro a médio e longo prazo. “A prioridade continua a ser a resolução dos principais problemas que ainda afectam parte significativa do nosso povo, no domínio da saúde, da educação, da habitação, da energia e da água\", sublinhou.

País sério e credível

Manuel Vicente destacou também a projecção internacional de Angola como um “país sério e credível, capaz de contribuir para a resolução dos graves conflitos com que se debatem alguns países da região\", como resultado de uma liderança esclarecida e visionária do Presidente José Eduardo dos Santos.

O aniversário do Presidente José Eduardo dos Santos tem motivado uma série de iniciativas de carácter político, social e desportivo, em reconhecimento pelo seu papel determinante no processo que resultou na paz efectiva que Angola vive desde Abril de 2002, na reconstrução de infra-estruturas e relançamento da economia, que permitiram colocar o país na rota do desenvolvimento, e nas reformas políticas em curso.

O MPLA
, partido que governa Angola, fez sair ontem um comunicado, no qual assinala que o povo angolano, de Cabinda ao Cunene, está a celebrar os 72 anos do Presidente José Eduardo dos Santos “como um momento de festa, de tão elevado reconhecimento pelos seus feitos e de profunda esperança, para que continue a dirigir, superior e sabiamente, os destinos do país”.

Continuador de Neto

O documento refere-se a José Eduardo dos Santos como “Arquitecto da Paz e digno continuador da obra imortal do Fundador da Nação Angolana, o saudoso Camarada Agostinho Neto”. É o garante do funcionamento das modernas instituições do país, assinala, premissa fundamental para o seu desenvolvimento. No plano internacional, assinala as “qualidades inatas de um diplomata hábil”, que o tornam um “pilar seguro das boas relações com os Estados da região, do continente africano e do Mundo”.

O MPLA reafirma a sua convicção de que os angolanos se regozijam “por ter como líder um verdadeiro patriota, cujo discernimento e ponderação garantiram que Angola conseguisse superar todas as adversidades que se lhe impunham, com realce para o conflito armado que marcou a história recente do país”.

“O MPLA considera que a paz definitiva, o maior bem público que Angola conquistou a quatro de Abril de 2002 e o consequente aprofundamento do processo de reconciliação nacional, depois de longos anos de uma guerra que só fez muito mal a todos, é o resultado, acima de tudo, da confiança do povo angolano no seu líder, que, de modo inteligente, firme, equilibrado, com grande visão estratégica e com muita serenidade, o conduziu a esse patamar”, lê-se no documento.

Foto Francisco Bernardo

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