sexta-feira, 8 de agosto de 2014

PCP avisou Banco de Portugal mas os obedientes cúmplices fizeram ouvidos moucos




Em 2013, o PCP avisou o Banco de Portugal sobre Ricardo Salgado Espírito Santo

Apesar dos avisos os conluios foram e são mais fortes. Os políticos dos partidos do "arco da governação" (CDS, PSD e PS) estão ao serviço dos banqueiros e do capital mastodonte que oprime e explora os que trabalham, os que produzem. Salgado era conhecido pelo DDT (dono disto tudo) o que significa quase tudo. Era e é ele e a sua corporação de banqueiros e grande capital que têm vindo a pôr e dispôr em Portugal, de acordo com as diretrizes de uma verdadeira máfia global que se alapa no capitalismo selvagem e desumano. São eles que mandam, os políticos não são mais nem menos que mainatos que colhem as migalhas corruptas dos Salgados.

Salgado está vivo e bem vivo. Ele continua a ser o  DDT, o dono dos políticos, dos que legislam, dos que governam em prol dos interesses do grande capital. Os milhões não lhe faltam, nem o poder, nem a sua grande influência. Mostra disso são as palavras de confiança sobre o BES que Cavaco pronunciou em Seul, iludindo os pequenos acionistas, o mesmo fez Passos Coelho, o mesmo fizeram os cúmplices de Salgado que ocupam os ministérios. Se isso não é prova de cumplicidade, o que será então prova de cumplicidade. Em Salgado, nos banqueiros, não se toca. Os DDT também são donos da justiça. Repare-se no mastigar demorado dos processos de Oliveira e Costa e de outros que comprovadamente lesaram e lesam o país impunemente, gozando da liberdade e dos poderes de cidadãos impolutos quando sabe-se que não o são. Se preciso fôr outros que os denunciem se tramarão. E é esta a democracia em Portugal e no mundo capitalista até que os escravos deste século o consintam.

Neste vídeo, Honório Novo, deputado do Partido Comunista Português, avisou, alertou, pôs o dedo na ferida. O serviçal governador do Banco de Portugal embatocou e deixou andar o BES de Salgado para o descalabro que todos os portugueses estão a pagar e continuarão a pagar. Por isso se diz à boca cheia pelo país que as cumplicidades das elites portuguesas se assemelham à máfia; e se assim se vier a constatar, o que não é difícil, "eles são uns criminosos". É o que há alguns tempos se diz, sobre os políticos que há décadas detêm os poderes ao serviço dos inimigos do país e dos portugueses. Dúvidas?

MM-Redação PG

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