As
autoridades portuguesas acreditam que serão mais de dez os portugueses
jihadistas que se alistaram no Estado Islâmico. O Expresso encontrou um desses
jovens e conseguiu conversar com ele. Com dupla nacionalidade –portuguesa e
francesa – o jovem agora atende pelo nome de Omar, vive na Síria e explica que
luta no Médio Oriente “por causa das injustiças que existem sobre os
muçulmanos”.
A
notícia caiu como uma bomba: existem jovens europeus que abandonaram a família
e o seu país natal para se juntarem ao Estado Islâmico no Médio Oriente.
O
Expresso chegou à fala com um desses jovens que é lusodescendente e que, numa
breve conversa, explicou o que o levou até à Síria.
Em
2009, o jovem que tem nacionalidade portuguesa e francesa converteu-se ao
Islão, apesar de toda a família ser cristã. Mudou-se para Raqqa há cerca de um
ano e agora chama-se Omar.
Quando
questionado, via Facebook, porque é que decidiu partir para a Síria, o jovem de
23 anos respondeu sem hesitar: “Por causa das injustiças que existem sobre os
muçulmanos”.
Omar
partiu para a Síria na companhia de um amigo. Não conheciam ninguém no país
muçulmano mas partiram em “aventura”. Um ano e um mês depois já matou pessoas e
já foi ferido em combate, embora sem gravidade.
Sobre
a família, que nasceu uma aldeia de Trás-os-Montes, teceu poucos comentários.
Disse apenas que os familiares “choram” sempre que falam ao telemóvel.
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