Ainda
o BES. De acordo com a edição desta terça-feira do Diário de Notícias, a
Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM) está convencida de que os
grandes acionistas da instituição bancária, então presidida por Ricardo
Salgado, dispunham de informação privilegiada que desencadeou a venda em flecha
de títulos de dívida.
Estávamos
no fim do mês de julho quando o BES se precipitou para o abismo. Mas, à data,
poucos saberiam da ruína iminente do banco. Ou talvez não fossem assim tão
poucos.
Avança
a edição de hoje do Diário de Notícias que a maioria dos grandes investidores
da instituição bancária deu ordem de venda dos títulos de dívida entre o dia 31
de julho e o dia 1 de agosto.
Ora,
no âmbito da investigação que está a ser levada a cabo sobre o colapso do BES,
a Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM) suspeita que estes
acionistas teriam em seu poder informação privilegiada que usaram de forma
abusiva, desfazendo-se dos títulos.
Em
contrapartida, os pequenos investidores, desconhecendo o que estaria para vir,
compraram gato por lebre enquanto o BES dava os últimos suspiros.
Só
no dia 3 de agosto, à noite, ouviriam do governador do Banco de Portugal,
Carlos Costa, a solução encontrada para o banco, que os faria perder todas as
ações.
Mas
como em tudo, difícil é provar. A CMVM terá, pois, de seguir o rasto do
dinheiro e dos títulos o que levará tempo. O processo, indica o Diário de
Notícias, poder-se-á estender durante meses ou até mesmo mais de um ano.
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