As
autoridades policiais em Sofala lançaram ontem um vigoroso apelo aos actores
políticos e às comunidades em geral no sentido de manterem a calma quando forem
publicados hoje os resultados eleitorais.
De
acordo com o comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) naquela
província, António Pelembe, o espírito de urbanidade assistido nos processos
anteriores deve manter-se hoje, amanhã e sempre.
A
Polícia em Sofala receia que se exacerbem os ânimos quando hoje forem
anunciados oficialmente os resultados eleitorais, o que pode desembocar em
actos de violência.
Para
o comandante provincial da PRM em Sofala, António Pelembe, a publicação oficial
dos resultados não deve ser motivo de controvérsia, daí que “apelamos a toda a
população e a todos os actores políticos para que acolham os resultados com
calma e serenidade, ajudando a Polícia a agir para garantir a tranquilidade e a
segurança públicas”.
António
Pelembe, que falava ontem a jornalistas na Beira, aproveitou a ocasião para
recordar o ambiente pacífico que se viveu durante a campanha eleitoral, tendo
congratulado a todos os actores políticos e a sociedade em geral pelo
desempenho positivo de um papel persuasivo durante o processo.
Entretanto
a Polícia em Nacala-Porto reuniu à mesma mesa os representantes dos partidos
políticos concorrentes às últimas eleições gerais e das assembleias provinciais
do passado dia 15 de Outubro, organizações religiosas e da sociedade civil com
o objectivo de sensibilizá-los a acolher, com serenidade, os resultados que serão
divulgados hoje pela CNE.
O
comandante distrital da PRM em Nacala-Porto, Paulike Anafe Ucacha, pessoa que
orientou o encontrou, apelou aos presentes para que, sendo autores legítimos do
processo eleitoral que culminou com a votação no dia 15 de Outubro, não adiram
às manifestações com propósitos violentos em face dos resultados a serem
anunciados.
Aconselhou
para que as populações acompanhem a divulgação destes resultados nas
respectivas sedes dos partidos políticos ou residências, e assumirem o desfecho
do processo com maior naturalidade e serenidade possível, respeitando a vontade
expressa pelo povo nas urnas.
Acrescentou
que a sua corporação testemunhou que o processo eleitoral, a partir da campanha
eleitoral até ao dia da votação, foi pacífico, não tendo sido reportados casos
agravantes que pudessem manchar o decurso do mesmo, facto que considerou de
positivo, porquanto demonstrou a boa convivência entre os partidos políticos
concorrentes e da sociedade civil em geral.
Notícias
(mz)
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