Dois
feridos, ambos cidadãos portugueses que estão a prestar serviço na campanha da
ADI, é o balanço da acção violenta contra uma concentração do partido ADI, na
localidade de Vigoso, arredores da capital São Tomé.
Quem
denunciou o caso, é o Secretário-geral da ADI, Levy Nazaré numa comunicação aos
jornalistas esta terça-feira.
Segundo
Levy Nazaré tudo aconteceu na segunda – feira. «Já no final deste convívio com
os militantes, fomos surpreendidos com pedradas contra os artistas que estavam
a actuar, e contra os portugueses que estão a dar formação aos jovens na área
de som e luz», declarou o Secretário-geral da ADI.
Levy
Nazaré, acrescentou que os portugueses alvejados são os que tinham sido alvo de
um processo administrativo de expulsão, que acabou por fracassar. «Os
portugueses são os mesmos que o Governo tentou expulsar, e não conseguiu de
forma administrativa, e pensamos nós, que são formas de intimidação que estão a
perpetuar contra a Adi e contra os senhores», precisou, Levy Nazaré.
O
Secretário-geral da ADI, fez o balanço de dois feridos. «Um levou uma pedrada
na cabeça e felizmente está fora de perigo, e outro uma pedrada no braço que
deixou marca visível, já foram acompanhados pelo médico e felizmente está tudo
sob controlo», explicou.
ADI
já entregou o caso a Polícia de Investigação Criminal, e também fez
participação a comissão eleitoral nacional. Levy Nazaré garantiu que os jovens
que perpetraram o ataque com pedras, já foram identificados, assim como o
mandante.
No
entanto, preferiu não dizer o nome do mandante, apesar da solicitação feita
pelo Téla Nón. «Segundo informações já estão identificados os rapazes que
atiraram as pedras ontem, e também o mandante. Já demos instruções ao nosso
mandatário para na justiça entregar o caso, e depois serem chamados a justiça
se a justiça fizer o seu trabalho», sublinhou.
ADI
aproveitou para exigir que seja mantido o clima de paz que sempre caracterizou
as eleições no país. «As coisas começaram bem, muito bem e é bom que as coisas
acabem bem como está. Gostaríamos de pedir os militantes e simpatizantes da ADI
para não responderem a essa provocação de ontem para estarem calmos e continuar
a fazer a festa como vimos fazendo», concluiu.
É
o primeiro caso oficial de agressão na campanha eleitoral em São Tomé e Príncipe.
Abel
Veiga - Téla Nón
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