quarta-feira, 8 de outubro de 2014

São Tomé e Príncipe – Eleições: Pedradas provocam feridos no comício da ADI




Dois feridos, ambos cidadãos portugueses que estão a prestar serviço na campanha da ADI, é o balanço da acção violenta contra uma concentração do partido ADI, na localidade de Vigoso, arredores da capital São Tomé.

Quem denunciou o caso, é o Secretário-geral da ADI, Levy Nazaré numa comunicação aos jornalistas esta terça-feira.

Segundo Levy Nazaré tudo aconteceu na segunda – feira. «Já no final deste convívio com os militantes, fomos surpreendidos com pedradas contra os artistas que estavam a actuar, e contra os portugueses que estão a dar formação aos jovens na área de som e luz», declarou o Secretário-geral da ADI.

Levy Nazaré, acrescentou que os portugueses alvejados são os que tinham sido alvo de um processo administrativo de expulsão, que acabou por fracassar. «Os portugueses são os mesmos que o Governo tentou expulsar, e não conseguiu de forma administrativa, e pensamos nós, que são formas de intimidação que estão a perpetuar contra a Adi e contra os senhores», precisou, Levy Nazaré.

O Secretário-geral da ADI, fez o balanço de dois feridos. «Um levou uma pedrada na cabeça e felizmente está fora de perigo, e outro uma pedrada no braço que deixou marca visível, já foram acompanhados pelo médico e felizmente está tudo sob controlo», explicou.

ADI já entregou o caso a Polícia de Investigação Criminal, e também fez participação a comissão eleitoral nacional. Levy Nazaré garantiu que os jovens que perpetraram o ataque com pedras, já foram identificados, assim como o mandante.

No entanto, preferiu não dizer o nome do mandante, apesar da solicitação feita pelo Téla Nón. «Segundo informações já estão identificados os rapazes que atiraram as pedras ontem, e também o mandante. Já demos instruções ao nosso mandatário para na justiça entregar o caso, e depois serem chamados a justiça se a justiça fizer o seu trabalho», sublinhou.

ADI aproveitou para exigir que seja mantido o clima de paz que sempre caracterizou as eleições no país. «As coisas começaram bem, muito bem e é bom que as coisas acabem bem como está. Gostaríamos de pedir os militantes e simpatizantes da ADI para não responderem a essa provocação de ontem para estarem calmos e continuar a fazer a festa como vimos fazendo», concluiu.

É o primeiro caso oficial de agressão na campanha eleitoral em São Tomé e Príncipe.

Abel Veiga - Téla Nón

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