segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Angola: O CAMINHO É EM FRENTE



Jornal de Angola, editorial

Vamos entrar dentro de pouco tempo em 2015, um novo desafio, decorrente das implicações económicas da queda do preço do petróleo, que nos vai obrigar a um esforço no sentido da busca de alternativas à economia petrolífera.

Enfrentar mais este desafio não assusta os milhões de homens e mulheres angolanos, que sempre souberam superar as adversidades em diferentes momentos da vida nacional. Temos de lutar pelo nosso bem-estar e isso passa por encontrar as melhores soluções no campo económico, exercício nem sempre fácil quando os recursos são escassos para fazer face a muitas necessidades.   

A redução do preço do barril do petróleo está a fazer centrar  as nossas  atenções em diversos sectores económicos, potenciando-os, para compensar a diminuição do peso do crude no Produto Interno Bruto. Temos consciência de que não devemos viver exclusivamente  do petróleo, até porque  não é o único recurso que pode criar riqueza no país. 

Temos em Angola sectores, além do petrolífero,  que, a serem explorados sem hesitações e sem descontinuidade, podem constituir alavancas da economia angolana.

As potencialidades do país devem servir a economia, que não se deve concentrar num recurso apenas. Diversificar a economia faz diminuir riscos e Angola passa a ter maior margem de  manobra para a solução dos problemas.

Temos de ter a cultura da prevenção de problemas, aproveitando as oportunidades que os diversos sectores da economia nos podem proporcionar. Temos de ser ousados na aplicação de políticas promotoras do crescimento económico diversificado e de deixar de esperar que o petróleo resolva todos os problemas. 

Em 2015, vai ser posta à prova a nossa capacidade para avançar em direcção a novos rumos  em termos de actividade produtiva, não havendo tempo a perder, em face  da redução nos últimos dois anos, em particular  em 2014,  das receitas provenientes da exploração e exportação do petróleo. 

A queda  do preço do petróleo é contornável, se nos  envolvermos imediatamente no processo de relançamento de muitas actividades produtivas que importa revitalizar, pelo impacto que  podem ter  na economia real. Trata-se de um processo em que devemos optar por actividades  em que somos capazes de atingir resultados, para o que podem contribuir grandemente  experiências positivas do passado, a que não se deu continuidade. O que de positivo já se fez no passado e que pode ser adaptado às actuais circunstâncias deve ser valorizado. 

Relançar outras actividades económicas é urgente, até porque os resultados não surgem de um momento para o outro. Não basta carregar num botão para diversificar a exploração mineira, desenvolver a indústria alimentar, criar grandes unidades agrícolas que responsam às necessidades constantes de cereais e outros bens alimentares. A segurança alimentar leva tempo.

O que é imediato e depende exclusivamente de nós, é a responsabilidade, a assiduidade, a disponibilidade para cumprir melhor as tarefas nos postos de trabalho. A produtividade pode subir em flecha se houver vontade individual para isso e os gestores das empresas forem capazes de cumprir as suas funções com diligência e sabedoria.

Há no sector da indústria bons sinais que deixam prever um aumento significativo da actividade produtiva nessa área. Segundo a ministra da Indústria, Bernarda Martins, vão arrancar novas unidades fabris, no quadro de um programa de industrialização que vai abranger os sectores dos alimentos , vestuário calçado e materiais  de construção. Não esqueçam a produtividade, a assiduidade, a responsabilidade. As empresas não são lugares para “acomodar” ninguém e muito menos ao nível da gestão e administração.

Industrializar é um passo  importante com vista à emergência de sectores que, além de permitir a diversificação da economia, vai criar inúmeros  postos  de trabalho. Há múltiplas vantagens  em diversificar a produção, na medida em que o sector petrolífero não pode, pelas suas características, dar emprego a toda a gente.

A grande aposta  tem de ser feita na criação de pequenas e médias empresas, que devem ser os motores da economia, geradoras de bens e serviços. Em 2015 a palavra de ordem tem de ser diversificar, produzir, não faltar, não “acomodar”. 

A diversificação é um processo complexo  e só com empenho total conseguimos  superar os problemas. Temos perante nós um novo desafio. Tudo depende de cada angolano. Para a frente é o caminho.

1 comentário:

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